Antes de decidir qual instituição escolher ou quais ativos farão a composição do seu portfólio, é fundamental conhecer e entender os custos e despesas dos investimentos para que seus rendimentos não sejam comprometidos e seus objetivos financeiros sejam alcançados dentro do prazo desejado.
Por causa da falta de conhecimento de muitos investidores ou até mesmo da ausência de transparência de algumas instituições financeiras, nos deparamos com taxas e impostos inesperados, que impactam negativamente os resultados dos investimentos. Por isso, ao escolher os ativos, é muito importante fazer escolhas inteligentes para que os investimentos estejam sempre alinhados ao planejamento financeiro.
Neste artigo, selecionamos os principais custos dos investimentos, divididos entre impostos e taxas. Os impostos variam de acordo com cada produto, são cobrados pelo governo e definidos por lei. As taxas são cobradas pelas instituições e também podem variar conforme as características de cada tipo de investimento.
É fundamental saber quais cobranças podem existir em ambos os casos para comparação dos custos e decisão pela escolha que faça o seu dinheiro render mais. A seguir, apresentamos os principais impostos e taxas:
IOF – Imposto sobre operação financeira: cobrado somente em caso de resgate em menos de 30 dias de aplicação. A cobrança do imposto segue a tabela regressiva de 96% a 3% e acontece da seguinte forma: Se você sacar seu investimento no primeiro dia, pagará 96% do rendimento de IOF; se sacar no segundo dia, 93%; no terceiro dia, 90%; e assim sucessivamente até o 29º dia, quando você paga 3% de IOF sobre o rendimento.
IR – Imposto de renda: a cobrança do IR varia conforme cada investimento. Veja abaixo um resumo com as regras gerais de tributação de cada tipo de produto:
*Exceto ativo isentos: LCA/LCI, CRA/CRI, Debêntures incentivadas.
Come-cotas: Cobrança de tributação semestral antecipada nos meses de maio e novembro. Incidência de 15% para fundos de longo prazo e 20% para os fundos de curto prazo. No resgate, é pago apenas a diferença do valor do imposto devido.
Normalmente a cobrança do imposto se dá sempre sobre o rendimento e não sobre o capital investido (exceto no caso de previdência PGBL onde o imposto é sobre o total). Ou seja, caso você não tenha rendimento na sua aplicação, não haverá cobrança nem de IR, nem de IOF.
As taxas devem ser um fator decisivo na hora de escolher a instituição financeira e as aplicações da sua carteira, pois ao longo do tempo, a economia em taxas pode fazer diferença no rendimento do seu dinheiro. Veja abaixo as principais taxas cobradas:
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Entender os custos e despesas dos investimentos é fundamental para alcançar seus objetivos financeiros e não comprometer o rendimento esperado.
Também é muito importante saber que, independentemente do valor a ser investido, é fundamental pesquisar e comparar as taxas cobradas antes de escolher suas aplicações, além de buscar sempre por instituições que ofereçam os melhores serviços com menor custo para, consequentemente, obter melhores resultados.
E lembre-se: sempre que oferecerem algum investimento sem custo ou com taxas de rentabilidade fora do comum, desconfie. Como costumamos dizer: “não existe almoço grátis no mercado financeiro”.
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