Você sabe quanto os custos das comissões e spreads impactam nos seus investimentos?

  • 19/06/2017
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Investimentos financeiros

Com o passar dos anos, uma mudança relevante tem ocorrido no mercado de investimentos financeiros: as corretoras de valores mobiliários e bancos de investimentos têm ganhado espaço no mercado ao oferecerem produtos com custos menores e melhor rentabilidade que os grandes bancos.

O modelo em que o investidor busca opções de investimentos financeiros diretamente nos grandes bancos está defasado e em decadência. A tendência atual é que as negociações nos mercados financeiros ocorram com o intermédio das corretoras de valores, que ficam entre os bancos médios e de investimento e os investidores. Dessa forma há a vantagem de que o investidor tem acesso a uma vasta gama de produtos financeiros, de diversos bancos.

Bancos médios e bancos de investimento → Corretoras → Investidor

Mas como são remuneradas as empresas que trabalham com investimentos financeiros?

Mas você já pensou em como são remuneradas as corretoras e escritórios de assessoria de investimentos financeiros, ao ser abordado por uma oferta de compra de CDB, LCI, LCA, debênture ou fundo de investimento, por exemplo?

Entenda melhor a situação: você abre conta em uma corretora de valores e depois recebe alguns e-mails indicando compra de um CDB de determinado banco de investimento, remunerando a um certo percentual do CDI. Existe algum percentual dessa rentabilidade que fica para a corretora? Como ela é remunerada?

Outro exemplo: você se depara com uma oferta de compra de um novo fundo de investimento “promissor” de uma gestora independente, também distribuído pela corretora. Apesar de já conhecer os custos envolvidos nos fundos, como taxa de administração e de performance, a existência ou não de demais custos por parte da corretora, que distribui os fundos, não fica clara para o investidor. Uma dúvida que fica é: se os fundos cobram a mesma taxa de administração para todos os investidores, de onde vem a remuneração da corretora?

Entenda neste artigo a forma pela qual as instituições intermediadoras são remuneradas no mercado. Conheça também como funciona o modelo de negócios da Par Mais em relação a investimentos e por que é um formato que valoriza o cliente, tanto na rentabilidade das aplicações quanto na adequação aos objetivos.

Saiba mais: Como investir em fundos de investimentos?

Remuneração dos bancos, corretoras e escritórios de assessoria em investimentos financeiros:

A remuneração dos bancos, corretoras e escritórios de assessoria de investimentos financeiros ocorre principalmente de duas formas: por rebate (comissionamento) ou pela cobrança de spread.

REBATE

O rebate é um percentual fixo que é pago ao distribuidor de um produto financeiro, representando uma espécie de comissão. O pagamento de rebate é comum no mercado de fundos de investimento. Quem paga o rebate nos fundos é a figura da gestora de recursos. É comum que os fundos cobrem o rebate como um percentual da taxa de administração – na prática é algo em torno de 20% a 50%. Os distribuidores, como a corretoras de valores, receberão esses valores normalmente na periodicidade mensal. O ponto chave aqui, olhando para o ponto de vista do investidor, é o conflito de interesses. Como o investidor irá saber que determinado fundo  é realmente o melhor fundo pra ele e não apenas o que paga mais rebate?

SPREAD

Já o spread é um percentual que vem da diferença entre a rentabilidade que um distribuidor – uma corretora, por exemplo – consegue  na captação dos investimentos e a rentabilidade que repassa ao investidor.

Até aí tudo bem, pois “não há almoço grátis” e os bancos e corretoras precisam ser remunerados. A grande questão é que o investidor não toma conhecimento dessas taxas. Ou seja, não há transparência.

O investidor apenas recebe a comunicação da corretora (a distribuidora dos investimentos) de que há um CDB, LCI, LCA, debênture ou outro título com uma remuneração de X%. Porém, o investidor nunca fica sabendo qual é o rebate ou spread que está sendo praticado “por trás dos panos”, ficando às cegas e sem a capacidade de avaliar se a rentabilidade é de fato boa ou se o spread é excessivo.

Vamos exemplificar a cobrança de spread com um CDB cuja rentabilidade é atrelada ao CDI. Digamos que um banco de investimento emitiu um CDB a 120% do CDI. A corretora, ao distribuir esse CDB, o repassa ao investidor, por exemplo, por 116% do CDI. A diferença de 4% (120% – 116%) a corretora pode dividir: 2% para o escritório de Agente Autônomo de Investimento (AAI) e 2% retém para ela mesma.

As cobranças de spread para títulos privados – CDB’s, LCA, LCI, etc – variam conforme a instituição, mas normalmente seguem uma faixa que vai de 4% até 6% sobre o percentual do CDI que o investimento irá remunerar. Isso no caso dos investimentos pós-fixados. Essa variação da taxa ocorre em função dos valores aplicados: quanto menor o valor aplicado, maior será o spread. Veja um exemplo de quais são os percentuais de spread praticados:

  • 4% para valores acima de R$100.000,00;
  • 5% para valores entre R$50.000,00 e R$100.000,00;
  • 6% para valores abaixo de R$50.000,00.

Se o título é prefixado ou atrelado à inflação, então o spread é um percentual da taxa prefixada. Por exemplo, ao invés da corretora repassar ao cliente como IPCA + 6,5%, repassa como IPCA + 5,9%. Neste caso o spread costuma oscilar aproximadamente entre 0,5% e 1%.

Resumindo:  cobrança de rebate e spread em fundos de investimento e títulos privados

  Fundos de investimento Títulos privados (CDB, LCI, LCA, etc)
Como é cobrado? % da taxa de administração de 20% a 25% Pós-fixados: % do CDI, de 4% a 6%. Prefixados: % da parte fixa da rentabilidade.
Existe flexibilidade para reduzir os custos para o cliente? Não, a taxa de administração é definida no regulamento do fundo. Sim, é o percentual que a Par Mais abre mão e repassa uma maior rentabilidade ao cliente.

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Como a Par Mais é remunerada pelos investimentos financeiros dos seus clientes?

A Par Mais é uma empresa de inteligência financeira que tem o foco em empoderar financeiramente os clientes, para que consigam atingir seus objetivos ao longo da vida. No modelo de negócios utilizado pela Par Mais, a empresa é remunerada diretamente pelo cliente, na forma de um percentual fixo sobre o patrimônio destinado aos investimentos.

Neste modelo a empresa não é viesada a “empurrar” produtos financeiros aos clientes para ganhar mais. Em outras palavras: não há conflitos de interesse.

A Par Mais não faz giro de patrimônio sem que haja adequação às necessidades e alinhamento com os objetivos de cada cliente. Por outro lado, neste modelo também há liberdade para a empresa indicar ao cliente oportunidades que venham a surgir conforme o momento da economia.

Os objetivos dos indivíduos e famílias são os mais variados. Não são todas as pessoas cuja necessidade é ter constante aumento de rentabilidade. Algumas já estão em fase de usufruir do patrimônio e o foco é manter os recursos seguros em investimentos conservadores. Já outros investidores estão em fase de acumulação de capital e podem correr um maior risco nos seus investimentos para conseguirem atingir seus objetivos, como alcançar a independência financeira, por exemplo.

A Par Mais trabalha para conseguir acordos e parcerias de forma a eliminar ou reduzir ao máximo o spread, para que a rentabilidade do cliente seja a maior possível. Nesse sentido, a Par Mais é uma empresa compradora de produtos financeiros, e não vendedora. Não somos corretora de valores e buscamos as melhores opções disponíveis no mercado para cada cliente especificamente.

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Qual é a vantagem de trabalhar com um modelo de pagamento fixo ao invés de pagar comissões e rebates?

A vantagem é que quando o pagamento é fixo o valor é conhecido e já pré-acordado com o cliente. Já quando há o pagamento de comissões e rebates os percentuais são desconhecidos do investidor.

Em um modelo de negócios em que o ganho ocorre por meio de comissionamento e rebates os objetivos e necessidades do cliente têm grandes chances de serem abafados pelo desejo incessante de lucros dos bancos, corretoras e escritórios de assessoria de investimentos financeiros. Sendo assim, fica o questionamento sobre a possibilidade dessas instituições não colocarem à venda aos seus clientes certas opções de investimentos apenas por não pagarem rebate – ou pagarem pouco.

Veja um exemplo

Existem fundos de investimento que se destacam historicamente em suas modalidades – seja renda fixa, multimercado ou ações. Por se sobressaírem aos demais durante bastante tempo, estes fundos “se vendem”, sem precisarem de intermediários. Por isso, ocorre na prática de alguns fundos não julgarem interessante o pagamento de rebate para intermediários, muitas vezes até mesmo reduzindo os custos do cliente – como as taxas de administração e performance.

A Par Mais, enquanto instituição isenta de conflito de interesses, oferece as melhores opções disponíveis no mercado. Porém, instituições que são remuneradas pelos distribuidores de produtos financeiros e não pelos clientes diretamente tendem a apresentar vieses na indicação dos produtos que pagam mais comissão, e não necessariamente os melhores para o momento de vida e objetivos do cliente.

Conclusão

A proposta desse material é de mostrar que, apesar de abrir conta em uma corretora de valores ser um dos primeiros passos para começar a construir uma carteira de investimentos, é preciso estar atento à forma pela qual as corretoras são remuneradas. Por fim, quando muitas ofertas começam a surgir, sempre pense se realmente estão alinhadas ao seu perfil, necessidade e objetivos.

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