Hoje em dia as grandes bolsas de valores espalhadas pelo mundo utilizam tecnologia de ponta, movimentam muitos recursos e envolvem centenas de milhares de investidores. Porém, entender como funciona a bolsa de valores pode ser ainda um desafio.
As bolsas de valores surgiram a partir da necessidade de antigos mercadores negociarem moedas, letras de câmbio, metais preciosos e outros ativos. A primeira bolsa oficial surgiu em 1531, na Bélgica.
De lá pra cá, uma das características mais marcantes das negociações em bolsa era o pregão viva voz, que ainda ocorria nas principais bolsas mundiais até poucos anos atrás. A Bolsa de Chicago -maior mercado de mercadorias e futuros do mundo, por exemplo, deixou de ter pregão viva voz apenas em julho de 2015!
A Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo surgiu na década de 1890. Apesar de hoje ela ser a única bolsa brasileira em operação, no Brasil já existiram outras bolsas. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, por exemplo, é ainda mais antiga que a Bovespa, tendo sido instituída em 1820 e incorporada pela BM&F em 2002.
Em 2008 houve um importante acontecimento para o mercado de capitais brasileiro: a integração entre a Bovespa (bolsa de ações) e a BM&F (bolsa de mercadorias e futuros). Hoje a BM&FBovespa é uma companhia aberta, com seus próprios papéis negociados em bolsa.
A BM&FBovespa é a maior bolsa de valores da América Latina e a décima maior do mundo, de acordo com ranking da revista Forbes. Em 2010 a bolsa firmou um acordo de parceria com o CME Group (maior mercado mundial de derivativos), contemplando o desenvolvimento conjunto de uma nova plataforma eletrônica de negociação para todos os tipos de ativos negociados em bolsa (derivativos, ações, entre outros).
Na BM&FBovespa operam mais de 500 mil investidores, sendo que a maior parte é composta por investidores pessoa física. Em termos de volume de negociação, porém, destacam-se os investidores institucionais, como fundos de investimentos e fundos de previdência.
Em bolsas de valores são negociados valores mobiliários. Valores mobiliários representam uma série de direitos e de deveres que são emitidos por empresas (privadas e públicas).
No Brasil, os ativos que se caracterizam como valores mobiliários são descritos na Lei 6.385/76. São exemplos de valores mobiliários: ações, debêntures, contratos futuros, opções, derivativos em geral, bônus de subscrição, entre outros.
A motivação das empresas para participarem de mercados de bolsa consiste principalmente na viabilidade de se financiarem junto aos investidores.
A empresa que queira ter seus ativos listados e negociados em bolsa, em primeiro lugar precisa ter seu capital dividido por ações. No Brasil, todas as empresas que possuem ativos negociados em bolsa são Sociedades Anônimas (SA), tendo inclusive uma legislação contábil própria (Lei 6.404/76, a lei das SA’s). Uma ação é a menor parte do capital social dessas empresas.
Depois disso, a empresa precisa abrir capital, ou seja, ela dará a oportunidade para que diversos investidores comprem suas ações, aumentando seu capital próprio e consequentemente financiando suas atividades. Esse processo de abertura de capital chama-se IPO (Initial Public Offering), ou Oferta Pública Inicial.
Depois do IPO, as ações passam a ser negociadas no chamado “mercado secundário”, que na prática nada mais é do que a estrutura fornecida pela bolsa de valores para que os investidores possam comprar e vender entre si as ações.
Acontece que não há uma comunicação direta entre bolsa de valores e investidor. Na verdade, essas transações de compra e venda entre investidores ocorrem por intermédio das corretoras de valores mobiliários. No Brasil, cada corretora possui uma plataforma online de negociação baseada na estrutura fornecida pela BM&FBovespa: o chamado homebroker.
Curiosidade – O preço de uma ação negociada em bolsa será definido por uma relação de oferta e procura entre investidores no mercado secundário. Essa relação é recheada de expectativas. De maneira simples, quando existem boas expectativas acerca de uma empresa, então mais investidores desejam comprar ações do que vender, fazendo com que o preço de negociação em bolsa aumente para aquela ação. Inclusive, um dos motivos que provoca crises em mercados de bolsa são as bolhas especulativas, normalmente causadas por expectativas irreais e uma precificação supervalorizada de determinados ativos.
Vale lembrar que apesar de ter sido dado o exemplo de como uma empresa negocia suas ações em bolsa, existe uma diversidade de outros ativos financeiros também negociados em bolsa, como: opções e derivativos, fundos de investimentos imobiliários, fundos de índice (ETF’s), entre outros.
O antigo pregão viva voz, com o advento da tecnologia — computadores, internet, softwares –, foi aos poucos sendo substituído pelo pregão eletrônico. As antigas gritarias típicas de bolsas de valores deram lugar a operações rapidamente realizadas com o surgimento dos homebrokers.
Hoje em dia o mundo das negociações online em bolsas de valores está tão moderno que existe um conceito chamado de “ultra high frequency trading”. São algoritmos computacionais que realizam operações em curtíssimos espaços de tempo de forma automatizada.
As bolsas de valores envolvem mercados e operações complexas. Esse artigo mostrou aspectos básicos e gerais sobre surgimento, atuação e sobre como funciona a bolsa de valores. A BM&FBovespa é a única bolsa brasileira em operação nos dias atuais, sendo o maior mercado de capitais da América Latina.
As operações em bolsa têm se modernizado e se tornado populares. Como visto, no princípio as bolsas negociavam moedas, letras de câmbio e metais preciosos. Hoje em dia as bolsas negociam ações de diversas companhias, derivativos, opções, contratos futuros, cotas de fundos de índice e de fundos imobiliários, entre outros ativos financeiros.
Esperamos que você tenha compreendido em termos gerais como funciona a bolsa de valores. Caso você possua maior interesse sobre o assunto entre em contato com os especialistas da Par Mais!
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