Ativos de renda variável são aqueles que não conhecemos previamente os rendimentos que iremos obter no futuro e o valor a ser resgatado pode ser maior, igual ou inferior ao que foi investido. Por esse motivo não são ativos aconselhados para pessoas que não podem ou não tem tolerância para correr riscos. Nesse artigo iremos conhecer melhor o que é renda variável e os principais tipos de ativos financeiros dessa categoria.
Antes de conhecermos o que é renda variável é bom saber o que é um ativo financeiro.
Um ativo financeiro é um instrumento destinado a pessoas que desejam direcionar seus recursos para investimentos. As empresas que buscam recursos para expandir seus negócios vão ao mercado de capitais para emitir ações – que são ativos financeiros de renda variável –, ou títulos de dívida, como debêntures, que são ativos de renda fixa.
São considerados investimentos de renda variável:
Os ativos de câmbio, ouro e principalmente os derivativos são destinados a investidores profissionais e altamente agressivos. O investidor (pessoa física) pode até investir em ouro e câmbio via fundos de investimentos, porém esse é assunto para um outro artigo. Já nos derivativos, o grande risco reside no fato de que proporcionam que os investidores alavanquem suas posições, o que também aumenta exponencialmente o risco do investimento.
Por isso, vamos nos ater ao investimento em ações:
Ações são produtos de renda variável com maior destaque e, possivelmente, os mais conhecidos pelos investidores no mercado financeiro. As ações são títulos que representam uma parcela do capital social de uma sociedade anônima e que concedem ao proprietário o direito de participação nos resultados da empresa.
Uma vez que a ação é uma parte proporcional do capital social, nos tornamos proprietários de uma parcela da empresa correspondente ao número de ações que possuímos.
Apesar da oscilação de preço no curto prazo, é preciso ter em mente que uma ação é um ativo real que dá direito a participar da rentabilidade futura da empresa. Cedo ou tarde, o preço de uma ação acaba convergindo para a evolução dos lucros.
Como o retorno não é previamente definido, ele acaba tornando-se potencialmente alto, uma empresa ao emitir ações não assume obrigação com terceiros e toda rentabilidade do acionista depende dos resultados financeiros da empresa.
As ações das Lojas Renner, por exemplo, após queda na crise de 2008, iniciaram uma tendência de alta que dura até hoje.
Quem investiu em ações da Petrobras dez anos atrás obteve ganhos até 2008, depois disso, a ação entrou em uma tendência de queda que, somente em 2016, começou a dar sinais de recuperação.
O que devemos levar em conta nesses dois casos? O comportamento dos resultados financeiros (lucro!) e o comportamento da ação. Como sabemos, a Petrobrás há anos vem sofrendo problemas e perdas constantes, e por isso, o valor da sua ação só cai.
As lojas Renner, ao contrário, vem tendo lucros maiores a cada período, na esteira da expansão do consumo, e suas ações apresentam comportamento crescente.
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Como vimos, o investimento em renda variável é feito com a expectativa de ganhos decorrentes do rendimento das ações adquiridas e de sua valorização superior à renda fixa. Quem compra ações, mesmo inconscientemente, especula sobre a possibilidade de rendimentos futuros, o comportamento do mercado e a possibilidade de valorização dos papéis.
Ao investir em renda variável, geralmente, os investidores optam por utilizar uma ou duas das correntes de análise: a fundamentalista e a técnica. Na realidade, os métodos defendidos por estas correntes de pensamento são complementares e dificilmente utiliza-se um dos dois métodos isoladamente.
É normal o uso simultâneo destas técnicas, onde a análise fundamentalista é adequada para a seleção daquelas ações que devem ser compradas, enquanto a análise técnica serve para determinar o momento em que elas devem ser compradas.
A combinação destes métodos possibilita a maximização das possibilidades de ganhos e minimização das perdas em uma carteira de ações. Assim, o investimento no mercado acionário decorre da expectativa de ganhos provenientes do rendimento das ações adquiridas e de sua valorização no mercado.
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Ao investir em renda variável, as pessoas almejam uma rentabilidade superior à obtida em renda fixa. Porém é preciso ficar atento aos riscos de se investir nesse tipo de ativo. Antes de pensar em investir em ações é preciso que a pessoa tenha, no mínimo, uma boa reserva de segurança que seja capaz de cobrir possíveis necessidades no curto e médio prazo. Todo investimento em renda variável deve ser feito tendo em vista o longo prazo e de uma maneira que não afete sua saúde financeira e física.
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Aonde posso ta encontrando estes graficos das empresas?
Vinicius, bom dia!
Você deve pesquisar uma ação ou fundo específico.
Até mais!
Boa noite, gostaria de saber se eu preciso abrir conta em agência para poder aplicar em rendas variáveis ? Obrigado e Parabéns pelo texto explicativo!
Dannilo, bom dia! Para investir em renda variável é necessário você ter uma conta em uma corretora! Temos um artigo sobre o assunto que acreditamos possa ajudar você! Veja: https://www.parmais.com.br/blog/liberdade-financeira/
Desejamos sucesso!