O IGPM é um índice composto pelo IPA, IPC e INCC, cada um com a sua ponderação. Sua utilização mais frequente é no reajuste anual de aluguéis, imóveis, energia elétrica, entre outros contratos. O IGP-M especificamente é calculado no período entre o dia 21 de um mês ao dia 20 do outro.
O IGPM começou a ser calculado em maio de 1989, por demanda da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).
Ele é amplamente usado como referência no reajuste de alguns contratos, como por exemplo os de aluguéis. Além disso, ele é utilizado ainda como parâmetro para o reajuste do preço de imóveis, da energia elétrica, de escolas e universidades, alguns planos de saúde, entre outros contratos.
É importante notar que o IGP-M, assim como as outras versões do IGP, é um indicador independente. Isso significa que ele não tem ligação alguma com o governo na sua aferição. Ele não é a inflação oficial do país, mas também é importante por ser calculado por uma instituição independente do governo.
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O IGP é um índice calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas, uma das instituições de ensino mais bem-conceituadas do país. O seu intuito é calcular a variação de preços no Brasil englobando as diferentes atividades e etapas distintas do processo produtivo.
Devido às suas características, o IGP funciona também como um indicador mensal do nível de atividade econômica no Brasil. Ele é calculado através da aferição de 3 índices específicos de inflação, aos quais são determinados os seguintes pesos:
O IGP é dividido ainda em 3 versões, cuja metodologia de cálculo é idêntica, tendo como diferença apenas o período de aferição do índice. São eles:
O IPA representa mais da metade do IGP e reflete o valor adicionado na produção de bens agropecuários, industriais e em transações comerciais.
Ele tem abrangência nacional e a sua medição é dividida nos seguintes grupos:
A partir dos hábitos de consumo são determinados os pesos de cada índice, que então são aplicados à variação de preço de cada um deles. Atualmente os Produtos industriais da indústria de transformação são os que tem o maior peso, justamente por conterem um maior número de itens na sua cesta.
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Com 30% do IGP, o IPC é o segundo índice de maior peso. Ele representa o valor adicionado pelo setor varejista e de serviços para consumo das famílias. O IPC mede a variação de preços de uma cesta de bens e serviços que compõem as despesas habituais de famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos.
Ele é auferido em 7 capitais do Brasil, mais especificamente Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Os bens são divididos nos seguintes grupos:
Cada item da cesta tem um peso de acordo com o gasto habitual das famílias em cada item. Atualmente o grupo de maior peso no IPC é a “habitação”, seguido da “alimentação”.
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O INCC é o índice de menor peso no IGP, com 10% do índice.
Ele mede a evolução dos custos da construção civil. A inflação desses itens é medida nas mesmas 7 capitais do IPC. A cesta do índice é dividida em “materiais, equipamentos e serviços” e em “mão-de-obra”.
O Tesouro Nacional emitia títulos atrelados ao IGPM, chamados de Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais ou NTN-C. No entanto, atualmente eles deixaram de ser emitidos e podem ser encontrados somente no mercado secundário.
Alguns títulos de crédito privado com ligação ao mercado imobiliário, como os CRIs, por vezes têm remuneração ligada ao IGPM, mas eles não são muito comuns. Além disso, serve também de referência para a taxa de performance de certos Fundos Imobiliários.
O IGP é um índice de inflação independente, calculado pelo IBRE-FGV. Além de indicar a variação de preços mensal, ele é usado também como um indicador mensal do nível de atividade econômica do Brasil. O IGP-M especificamente é calculado no período entre o dia 21 de um mês ao dia 20 do outro.
Ele é composto pelo IPA, IPC e INCC, cada um com a sua ponderação. Sua utilização mais frequente é no reajuste anual de aluguéis, imóveis, energia elétrica, entre outros contratos. Especificamente para investimentos, ele é menos importante que o IPCA, sendo utilizado apenas como referência para alguns ativos ligados ao setor imobiliário.
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