Uma característica comum entre todos os investimentos financeiros é a imprevisibilidade com relação ao futuro e a impossibilidade de determinar qual o retorno exato que aquele ativo proporcionará.
Baseados no comportamento histórico do ativo ou na credibilidade do emissor, de uma maneira geral, é possível mensurar o risco de um investimento. Porém, uma série de fatores imponderáveis agem no intervalo de tempo entre “aplicar” e “resgatar”.
Quando falamos sobre investimentos, por mais seguro que ele pareça, sempre vai existir algum risco envolvido. Por isso, além de conhecer e entender os riscos de cada ativo, é muito importante ter também um entendimento realista da sua própria tolerância a riscos.
Tomando risco demais, podemos acabar nos assustando com as baixas e vendendo os investimentos em um momento inadequado. Ao tomar pouco risco, é possível que os rendimentos dos seus investimentos não tenham o retorno esperado e você pode acabar frustrado com os resultados.
Antes de investir em um ativo, é importante estimar a tolerância que você tem ao risco. Para isso, vários aspectos devem ser levados em consideração, como o momento de vida, capacidade financeira e patrimonial.
Outro fator muito importante para avaliar é o horizonte de tempo que você tem para investir. Por exemplo: Se você tem apenas dois anos para investir, não é indicado que você opte por um investimento com alta volatilidade, pois esse período é curto e os resultados podem ser baixos ou negativos.
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Vários estudos comprovam que o ser humano é avesso às perdas e pouco propenso a riscos. Por exemplo, qual o valor máximo que você pagaria para lançar uma moeda ao alto, e se desse cara, você ganharia R$100,00?
Na teoria econômica, quanto mais abaixo de R$50,00 você pagar para jogar, mais avesso ao risco você é.
Se você optar por exatos R$50,00, você é neutro ao risco e quanto mais acima de R$50,00 mais propenso ao risco será.
Para um apostador comum, normalmente, a resposta seria um número abaixo dos R$50,00, e isso se deve ao fato de que as perdas financeiras impactam mais do que os ganhos.
O nível de satisfação proporcionado por um ganho é menor do que o provocado por uma perda de igual montante. Isso ajuda a explicar porque muitas pessoas optam pelos investimentos mais seguros abrindo mão de um retorno maior, afinal risco e retorno mantêm uma correlação positiva alta.
Aversão à perda tem um princípio de racionalidade: estar satisfeito com a situação atual e se proteger de uma possível piora. Porém não é racional entre dois ativos de mesmo risco a opção pelo de menor retorno.
Nos anos 50, Harry Markowitz estudou a construção de portfólios de investimento e o efeito da diversificação em carteiras de investimento. O seu trabalho mais conhecido é a Teoria Moderna do Portfólio, publicada em um artigo em 1952, que rendeu a ele o Prêmio Nobel da Economia de 1990.
No estudo, os melhores investimentos são aqueles que trazem o maior retorno pelo grau de risco escolhido. Basicamente, na alocação da carteira, preza-se por pulverizar os investimentos em ativos diversos, principalmente aqueles que mantenham uma correlação negativa entre si a fim de que, atuando em conjunto, diminua-se o seu risco e aumente o seu retorno. Como diria o ditado popular, não colocar todos os ovos na mesma cesta é financeiramente uma boa opção.
Renan Dal Zotto, sócio fundador da ParMais e técnico da seleção brasileira de voleibol masculino, criou uma planilha onde é possível aplicar essa teoria no registro dos nossos momentos de vida, para sabermos se cometemos o mesmo tipo de comportamento, ou seja, se sofremos mais com as perdas financeiras do que ficamos felizes com os ganhos. Faça aqui os seus registros na ordem cronológica e veja o resultado no gráfico.
É nesse ponto que um profissional em investimentos pode auxiliar na alocação de um portfólio de forma a buscar o maior retorno, independente do seu grau de aversão ao risco.
Uma carteira de investimentos bem montada não busca apenas bons retornos, mas também que movimentos de grandes quedas não prejudiquem o andamento dos objetivos.
Principalmente em momentos de crise, fica evidente a importância de se investir de forma consciente, levando em conta tolerância, capacidade, necessidade, horizonte de tempo e todos os critérios que formam, de fato, o perfil do investidor.
Em momentos turbulentos, é necessário realizar alguns ajustes nas carteiras, tanto para proteção, quanto para aproveitar o momento de retomada. Por isso, reforçamos a importância de repensar a estratégia e ter um profissional qualificado para fazer a gestão da sua carteira de investimentos. Confira aqui um exemplo de estratégia adotada pela ParMais.
A capacidade de assumir riscos é algo muito específico de cada investidor. É muito importante avaliar não apenas o risco dos investimentos em si, mas também a sua própria tolerância a esses riscos.
É importante notar também que a tolerância não é algo estático, dependendo e variando conforme a sua capacidade patrimonial, momento de vida, entre outras questões específicas. Para definir a melhor estratégia de acordo com o seu perfil, a ajuda de um profissional qualificado é fundamental, principalmente em momentos de crise.
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