O caso:
- Perfil: Marcelo, 31 anos de idade, solteiro, administrador;
- Empregado com carteira assinada por 10 anos e recentemente demitido. Gostaria de empreender no ramo alimentício (lanches e almoços rápidos);
- Recebeu o valor de R$ 180.000,00 referente a rescisão e FGTS;
- Despesas Pessoais (mensais): R$ 5.600,00 (incluindo financiamento do carro);
- Investimento previsto inicial de R$ 68.000,00;
- Despesas fixas do negócio: R$ 5.500,00 (sem considerar os custos variáveis);
- Receita prevista com a venda de 30 almoços por dia, por 20 dias úteis no mês no valor de R$26,00 cada, totalizando R$ 15.600,00;
Dúvida:
O que a Par Mais acha desse empreendimento? Marcelo quer empreender com segurança.
Solução Par Mais:
- Simulando o retorno do empreendimento com a venda de 30 refeições/dia, num período de 2 anos, a taxa de retorno deste empreendimento seria positiva de 14% ao ano. O lucro seria de R$ 10.100/mês porém, não foram considerados os custos de insumos necessários para os próximos meses. Assim, o investidor corre o risco de consumir sua reserva de segurança para arcar com suas despesas mensais pessoais e com os custos variáveis da empresa;
- Fazendo a simulação do mesmo cenário (2 anos), porém investindo o valor inicial (68mil) aplicado num investimento de baixo risco (por exemplo, tesouro nacional) poderia retornar cerca de 16% ao ano;
- O empreendimento teria um payback de 8 meses, isto é, depois de 8 meses já começaria a dar lucro sobre o capital investido;
- Caso o cliente opte por não abrir o negócio e investir os 68mil, em um investimento conservador (12,5% a.a.), teria ao fim de 5 anos R$ 122.963,00 acumulados.
- Por fim e talvez o mais importante de tudo, Marcelo achava que por utilizar o imóvel da família não teria o custo do aluguel, mas não levava em consideração de que se o imóvel estivesse disponível e fosse alugado, isso aumentaria sua receita mensal! Incluindo o valor líquido do aluguel na conta o empreendimento ficou ainda menos atrativo.
O resultado:
Comparando o Empreendimento x Investimento, o risco do empreendimento não vale a pena considerando o custo oportunidade. Caso o cliente decida investir os R$ 180.000 em um investimento livre de risco, poderia consumir sua reserva com as despesas pessoais por 3 anos e meio. O ideal seria utilizar parte desta reserva de segurança durante este período de transição de carreira e definir um empreendimento que possui melhores perspectivas de retorno e menos risco.
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