Financiamentos se tornaram muito comuns no dia a dia dos brasileiros. Entre os tipos mais comuns estão o financiamento imobiliário e o de veículos (carros, motos, caminhões, entre outros). Essa modalidade de crédito se tornou popular por facilitar a compra de bens de valor elevado. Acompanhe esse artigo para entender em detalhes como funciona um financiamento e quais são as suas principais características.
O empréstimo é outra modalidade de crédito bastante comum, mas possui algumas diferenças relevantes em relação aos financiamentos. A principal diferença entre as duas modalidades é que enquanto o empréstimo não possui destinação específica – o dinheiro pode ser usado para o fim que o tomador desejar -, o financiamento possui sim um destino certo, sendo que o recurso tomado apenas pode ser utilizado para a compra de determinado bem específico, como um carro ou uma casa.
Além disso, os financiamentos normalmente possuem taxas mais baixas e prazos mais longos que os empréstimos, isso se dá pela figura da alienação fiduciária. Ou seja, em um financiamento o bem adquirido fica alienado à instituição financeira, como garantia. A existência da garantia dá ao banco ou financeira uma maior segurança para o caso de inadimplência.
Por outro lado, pela própria questão da alienação fiduciária, o comprador apenas terá a propriedade do bem após a quitação completa do financiamento. Por exemplo: para trocar um carro que está financiado é preciso primeiro quitar o financiamento, apenas depois disso será possível vender o carro.
Outro elemento associado aos financiamentos é a hipoteca, muito comum em alguns países, como os Estados Unidos, mas não tão comum no Brasil. A hipoteca é a penhora de um bem em favor do credor devido ao não pagamento de uma dívida. Ou seja, diferentemente da alienação fiduciária, na hipoteca o bem se torna propriedade do comprador, mas deve ser entregue ao credor no caso de inadimplência.
Na prática existem diferentes formas de calcular o valor da parcela de um financiamento: a parcela será determinada pelo sistema de amortização escolhido. Amortização, no contexto financeiro, significa o quanto do saldo devedor de uma dívida já foi quitado.
O valor de uma parcela de uma dívida é composto por duas partes: amortização e juros. O método pelo qual será feita a combinação entre essas duas partes é dado pelo sistema de amortização. Veja dois exemplos bastante usuais:
Quando um financiamento é contratado a parcela deve “caber no bolso” do contratante – normalmente as financeiras não autorizam parcelas superiores a 30% da renda. Por isso, se a parcela reduz conforme o passar do tempo (SAC), então espera-se que a probabilidade de inadimplência ao longo do tempo também seja reduzida. Talvez esse seja um dos motivos pelos quais não seja comum encontrar financiamentos pelo sistema Price para prazos muito longos. Mesmo quando é possível escolher entre SAC ou Price, o sistema SAC costuma permitir prazos mais extensos.
Falando em termos de matemática financeira, a escolha entre SAC ou Tabela Price é indiferente. Ambos sistemas são equivalentes na cobrança de juros, levando em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, a escolha entre um sistema ou outro é meramente uma opção pessoal do contratante.
Na hora de contratar um financiamento é importante estar atento a alguns detalhes:
Esse artigo mostrou os principais detalhes de como funciona um financiamento. Como foi visto, financiamento é diferente de empréstimo. Mas também é diferente de consórcio e de leasing. Consórcio é um mecanismo de autofinanciamento veja a diferença entre consorcio e financiamento neste artigo. Já o leasing é uma espécie de aluguel no qual existe a possibilidade de compra do bem ao fim do período, normalmente por um baixo valor.
Se está com dúvidas acerca da viabilidade de adquirir um bem por financiamento ou de sanar questões como “vale a pena quitar um financiamento que já possuo?”, então entre em contato com a Par Mais e seja empoderado financeiramente!
Par Mais – 19.04.2016
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Os Srs. poderiam simular pra mim, quanto ficaria a prestação de um empréstimo bancário no valor de R$ 35.000,00, em 72 meses?
Grato!
Antônio, boa tarde!
Normalmente as taxas e custos variam em cada instituição. Não é possível determinar qual banco tem a taxa mais barata, pois isso depende, principalmente, do relacionamento que o cliente tem com a instituição, onde é avaliado, por exemplo, se este cliente já possui produtos com essa instituição, se recebe o salário por lá, se há algum tipo de restrição de crédito, etc.… O ideal é, inicialmente, fazer uma “cotação” no seu próprio banco e em seguida solicitar nos demais (dá trabalho, porém são poucos bancos hoje no Brasil), mencionando que poderia transferir a conta para lá se a proposta for boa – o que pode ajudar a conseguir uma taxa de juros mais adequada. Além disso, considere fazer o mesmo em cooperativas. De qualquer forma, sempre fique atento ao custo efetivo total (CET) da operação, que é o quanto realmente vai ser a despesa com este empréstimo.
Sucesso!
Pergunta, posso usar o FGTS para diminuir minhas parcelas de financiamento de uma casa mensalmente.
OBS; invés de o FGTS ficar rendendo numa conta para ser usado na compra de um benefício ser usado para ir abatendo o valor da prestação mensal
Fabio, com dia!
O uso do FGTS só é possível se o contrato de financiamento foi assinado no âmbito do Sistema Financeiro Habitação (SFH).
Também é preciso ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, mesmo que em períodos ou empresas diferentes.
E você deve ser titular ou coobrigado no financiamento que pretende pagar parte do valor das prestações.
Sugerimos que você consulte a instituição financeira (banco) onde realizou o seu financiamento e se informe das demais exigências!
Sucesso!