Como se organizar financeiramente? Planeje e seja racional!

  • 28/03/2017
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Como se organizar financeiramente

Saber como se organizar financeiramente é fundamental. É uma afirmação óbvia, mas apenas na teoria, porque a prática é bem complicada. É comum achar um bicho de sete cabeças o fato de administrar com maior cuidado as próprias economias.

Mas não se preocupe, afinal, é raro que se tenha tido contato prévio com educação financeira. O importante é que, quanto antes você se organizar e colocar em prática novos hábitos, melhor. O resultado se refletirá positivamente na sua saúde financeira.

1. A importância de ser organizado

É bem provável que, por não ter informações suficientes ainda sobre o tema, você desconheça os benefícios de se organizar financeiramente. Se tivesse tido antes a oportunidade de entender como se relacionar com as receitas e despesas, talvez estivesse em uma situação mais confortável financeiramente.

Quem compreende o peso do dinheiro no bolso só tem a ganhar, pois se acostuma a gastar menos do que ganha e tem menos dívidas, por exemplo. Como consequência, tem benefícios na vida, emocional e fisicamente.

Se você conhecer e aplicar conceitos de educação financeira pessoal, perceberá que é possível se permitir ficar mais tempo com os familiares, viajar mais, ter um dinheiro poupado para quando for preciso e, ainda, se aposentar mais cedo.

Saiba mais: Como fazer um planejamento de aposentadoria

2. Tenha um controle financeiro

Há casos e casos de pessoas desorganizadas financeiramente. Talvez você ainda não saiba se a sua situação é mais complicada ou moderada de resolver. A maioria das pessoas, por desconhecer o quanto gastam, comprometem parte do orçamento com despesas que podem ser reavaliadas e evitadas. Por isso, faça um diagnóstico da sua vida financeira.

Coloque no papel e, mais do que isso, aprenda a analisar com cuidado os dados de receitas mensais, despesas fixas (moradia, energia elétrica etc) e gastos variáveis.

Aprenda a usar uma planilha com o que entra e o que sai mensalmente do seu bolso. Preste bem atenção nas informações dessa lista e avalie onde é possível cortar gastos desnecessários. Este é o primeiro passo para você ver que é possível, sim, se organizar financeiramente.

Lembre-se: para fazer o controle financeiro não basta apenas anotar tudo. É preciso colocar em prática algumas medidas para gerenciar as finanças de acordo com os seus objetivos.

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3. Mapeie suas dívidas

Muitas pessoas desconhecem quanto têm a pagar em dívidas, ou mesmo as taxas de juros contratadas. Se este for o seu caso, procure os credores e faça um diagnóstico da situação. É importante discriminar detalhes como o número de parcelas restantes (e o valor de cada uma), a taxa incidente sobre cada dívida, para quem e há quanto tempo você deve.

4. Troque as dívidas caras por uma mais barata

Esta é uma etapa que pode ser demorada, mas é a partir daqui que você vai conseguir equilibrar a balança para viver com tranquilidade. Basicamente, a missão é avaliar se é possível substituir as dívidas caras por uma nova, mais barata, a uma taxa de juros inferior às que vêm sendo pagas.

Uma boa solução é se munir do máximo de informações possíveis e procurar um banco para negociar as taxas oferecidas. Caso o crédito não cubra todo o valor, as dívidas mais caras deverão ter prioridade para quitação. O principal é evitar agiotas, financeiras e o cheque especial.

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5. Mantenha uma estrutura financeira enxuta

Agora que você tem um pouco mais de respiro na vida financeira, o recomendado é manter uma estrutura bancária familiar enxuta.

Quer saber como se organizar financeiramente?

Então, adapte-se a uma condição melhor e adote novos hábitos. Faça seu novo orçamento, elencando tudo o que ganha e tudo o que gasta. Lembre-se de deixar um valor previsto para as famosas “despesas eventuais”, pois elas podem comprometer seu orçamento.

Identifique gastos desnecessários e passe a pagar apenas por aquilo que você realmente vai usufruir no seu dia a dia. Isso não afetará no seu padrão de vida.

Por exemplo, pare e pense se é realmente necessário ter mais de um veículo em casa. Revise os pacotes de internet, TV por assinatura, celular e mensalidades, como a academia, e confira se você aproveita todos os serviços oferecidos por contrato. Renegocie e reduza os custos excedentes.

Outra coisa: por que ter contas correntes e cartões de crédito em vários bancos? É só uma forma de elevar os custos com manutenção e anuidade, além de dificultar o controle das despesas. Neste caso, menos é mais. Evite o que for supérfluo.

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Saiba mais: O que é autossabotagem financeira?

6. Pague-se primeiro e aprenda a gastar

Do esforço diário para não ir além do que o bolso pode pagar é possível começar a ver o dinheiro sobrar. O primeiro passo para quem deseja ter um bom relacionamento com o dinheiro é criar o hábito de pagar-se primeiro.

Comece poupando pelo menos 10% da renda mensal. Resista às tentações e siga algumas dicas. Saber gastar é uma importante forma de economia.

Por exemplo, adote o hábito de fazer listas para todas as compras e se atenha a elas. Vale não só para o mercado, como para roupas e farmácia. Caso surja algum item que não estava programado, pense bem antes de incluí-lo. Acostume-se também a pagar à vista. É uma forma de evitar desperdícios e minimizar o uso do cartão de crédito.

Abra o olho ao ver placas de promoções, liquidações e as “oportunidades únicas”. Avalie se é o caso de levar mais de um produto apenas porque está barato, sendo que apenas uma unidade seria o suficiente. Também não tenha medo de negociar, pedir desconto. É seu direito como consumidor. Conheça também outras dicas para economizar.

7. Guarde uma reserva de segurança

A reserva de segurança é essencial para você se organizar financeiramente. Acostume-se a poupar e guardar um percentual dos rendimentos mensais e perceba a longo prazo como isso será benéfico. Chegará o ponto em que você estará com as finanças em dia, com liberdade para fazer o que quiser com o dinheiro.

Com uma reserva de segurança, você terá condições de se permitir um pouco mais, realizar aquela viagem esperada há tanto tempo, por exemplo.

A reserva de segurança ainda poderá cobrir os seus compromissos mensais por um determinado período (alguns meses) em caso de perda ou redução temporária de renda.

Desta maneira, em caso de algum imprevisto, não será necessário tomar um empréstimo, ou entrar no cheque especial, por exemplo. Agora você tem autonomia.

Para usufruir com conforto  da reserva, tenha claras informações como o total de despesas mensais da família e o período em que o fundo será usado. Veja em poucos segundos, usando o simulador da Par Mais, que valor mínimo você precisa ter de reserva de segurança. Clique aqui.

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Conclusão: Como se organizar financeiramente

Se você tinha dúvidas sobre como se organizar financeiramente, está provado que é possível. Organização e educação financeira vão ajudar você se reequilibrar para chegar ao ponto de pensar a longo prazo. Não gaste seu dinheiro em vão. Planeje, seja racional e tenha o suficiente para investir em você mesmo e viver com tranquilidade.

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