Diariamente, lidamos com comportamentos que podem nos levar a desvios de lógica e a tomar decisões irracionais, muitas vezes opostas ao que desejamos ou que tínhamos planejado.
Alguns desses comportamentos são consequências da forma como processamos as informações, ou seja, são atalhos mentais que o cérebro usa para tomar decisões ou fazer julgamentos.
Esta série é baseada em estudos científicos e muita prática do dia a dia. Alguns nomes que utilizamos para descrevê-los são criados por nós mesmos, pois misturamos conceitos, aplicamos na prática e percebemos que funcionam. O objetivo é ajudar as pessoas a se perceberem e melhorarem suas relações com o dinheiro, que é o nosso propósito.
Vamos falar sobre alguns comportamentos que atrapalham as nossas vidas, citar exemplos deles no dia a dia, nas finanças e nos investimentos e também mostrar como driblá-los para conseguir fazer o que é melhor para nós.
Vários estudos comprovam que o ser humano é avesso às perdas e pouco propenso aos riscos. E isso, geralmente, se deve ao fato de que as perdas financeiras impactam mais do que os ganhos.
O nível de satisfação proporcionado por um ganho é menor do que o descontentamento provocado por uma perda de igual montante. Isso ajuda a explicar porque muitas pessoas optam por investimentos mais seguros, abrindo mão de um retorno maior.
Nos vídeos a seguir, Annalisa Blando Dal Zotto, CEO da ParMais, fala sobre estes conceitos:
Renan Dal Zotto, sócio fundador da ParMais e técnico da seleção brasileira de voleibol masculino, criou uma planilha onde é possível analisar o real peso das derrotas e frustrações e das vitórias e conquistas de nossas vidas. Faça aqui os seus registros na ordem cronológica e veja o resultado do seu gráfico.
Quando o assunto é finanças, tendemos a olhar sempre no curto prazo e esquecemos de manter o foco no longo prazo. Como lidar com isso? Veja:
Outra armadilha mental que pode prejudicar a nossa vida e nossos investimentos são as decisões míopes, que geralmente acontecem quando enxergamos somente um lado do problema e evitamos outros pontos de vistas ou opiniões contrárias, porque fogem do que queremos acreditar.
É comum as pessoas aceitarem somente opiniões que confirmem a sua posição, ou interpretarem as informações de forma que elas se encaixem no seu ponto de vista. Essas atitudes podem levar a decisões equivocadas e até prejudiciais.
Veja como as decisões míopes afetam nosso dia a dia e nossas finanças:
Tendemos a procurar por informações que confirmem o que queremos que seja a resposta, independentemente de ser o correto ou não. Veja:
Costumamos imaginar que não merecemos perder e que tudo vai dar certo, como esperamos. Chamamos essa decisão de “miopia da esperança:
Geralmente, as visões míopes estão ligadas ao apego que criamos. Para evitar ficar preso somente ao que acreditamos, devemos desapegar dos maus negócios e aceitar que erramos.
Praticar o desapego e aceitar os nossos erros é muito importante. Além disso, o hábito de criar objetivos de curto, médio e longo prazos ajuda na hora de racionalizar e abrir mão de alguma coisa ou de comprar algo, por causa do foco nas prioridades. Desta forma, prestamos mais atenção, gastamos melhor e optamos pelas melhores escolhas.
Próximo artigo: Armadilhas Mentais – Segurança a qualquer custo e excesso de confiança
No próximo artigo da série, falaremos sobre “Segurança a qualquer custo”, que é quando as pessoas costumam subavaliar os resultados que são prováveis se comparados com resultados considerados certos. Abordaremos também o “excesso de confiança”, que é quando os investidores atribuem a si os resultados positivos de suas ações e os negativos a fatores externos.
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