Private Banking e Family Office

  • 13/04/2018
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Private banking

Você já deve ter ouvido falar das contas VIPs e outros segmentos para clientes premium onde os grandes bancos oferecem atendimento e taxas mais atraentes. Você sabia que existem segmentos ainda mais exclusivos que são responsáveis pela gestão de grandes fortunas? Nesse artigo falaremos um pouco sobre o Private Banking, Family Office e alternativas para o pequeno investidor.

O que é o Private Banking e Family Office?

O Private Banking é uma forma de segmentar o público atendido pelos bancos. A ANBIMA instituiu que, no Brasil, serviços de Private Banking podem ser prestados para clientes que tenham capacidade de investimento de no mínimo 1 milhão de reais. Sendo assim, essa é uma divisão ainda superior a outros segmentos de clientes premium.

Family Offices, por sua vez, são organizações que servem para gerir os investimentos e outras atividades de uma ou mais famílias. Eles servem para melhorar a gestão da fortuna da família como um todo, envolvendo gestão profissional dos ativos da família, planejamento sucessório, eficiência tributária, entre outras questões.

Origem do Private Banking e Family Office

O Private Banking e a segmentação de clientes bancários são quase tão antigos quanto a história dos próprios bancos. Alguns dos maiores bancos da Europa iniciaram apenas com esse segmento. Estes bancos surgiram na idade média, na Europa, servindo para lidar exclusivamente com grandes fortunas. Tanto a família real britânica quanto a holandesa são atendidas pelos seus bancos a mais de 300 anos.

A história do Family Office já é mais recente, iniciando-se no século 19. O primeiro Family Office foi o escritório responsável por administrar a fortuna dos Rockefeller, uma das famílias mais ricas da história. Esse tipo de estrutura, no entanto, passou a ser mais frequente a partir dos anos 80.

Para que serve o Private Banking e Family Office?

Para uma instituição financeira o setor de Private Banking é aonde estão as grandes contas, por isso eles tratam esses clientes com uma atenção especial. No Private Banking o cliente tem um gerente pessoal, que muitas vezes é exclusivo. Ele vai fazer sugestões para melhorar a rentabilidade dos investimentos, planejar tributariamente a fortuna e conseguir amenidades como ingressos para eventos exclusivos.

Esse atendimento diferenciado não necessariamente se traduz em melhor rentabilidade nos investimentos, portanto vários bancos já permitem e sugerem a aplicação em fundos de gestores externos através da estrutura do banco.

Os Family Offices, em geral, atendem a um público ainda mais seleto que o Private Banking. Toda a estrutura do Family Office serve para gerir a fortuna da família, e tudo isso custa bastante caro, por isso é cada vez mais comum os Multi-Family Offices, cuja estrutura atende mais de uma família.

Eles podem prestar todo tipo de serviço à família, desde gestão de investimentos, pagamentos, contabilidade, advocacia, sucessão, filantropia e todo outro tipo de questão referente à família e seus membros.

E como fica o pequeno investidor?

Tanto a estrutura do Private Banking quanto a do Family Office são grandes demais e inacessíveis ao público em geral. Já existem, no entanto, alternativas menos custosas e igualmente boas para quem tem interesse em uma gestão mais profissional dos seus investimentos, mas não se enquadra nestes segmentos. Existem fundos acessíveis aos pequenos investidores através dos quais você pode acessar os produtos de alguns dos melhores gestores do mercado. Alguns fundos muitas vezes exigem investimentos iniciais muito altos, mas através dessas alternativas você pode obter excelentes produtos a uma taxa justa e competitiva.

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