Mudanças na área de previdência privada podem a aumentar rentabilidade

  • 27/01/2016
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Confira as alterações nos produtos de previdência privada

O Banco Central publicou a Resolução N º 4.444, que muda regras para a alocação de recursos de seguradoras e empresas de previdência complementar. Conversamos com Bruno Hoffmann de Souza, da Diretoria Comercial do Grupo Icatu Seguros, para saber um pouco melhor o que as novas normas significam. A Icatu tem mais de 5,5 milhões de clientes e é líder entre as seguradoras independentes no mercado brasileiro de Vida e Previdência. Os fundos geridos pela empresa somam mais de R$ 15 bilhões.

PAR MAIS: Quais são as principais alterações previstas na nova regulamentação? Considerando o mercado brasileiro, existe algum entrave para implementação dessas novas regras?

BRUNO HOFFMAN: Os pontos mais relevantes são a criação do participante qualificado de previdência e possibilidade de aumento da aplicação em renda variável para 70%, ou até 100% para qualificados. O participante qualificado teria limites maiores para certas classes de ativos, mas é necessário que o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP – regulamente quais critérios precisam ser atendidos para que os participantes possam se qualificar As Circulares SUSEP nº 338 e 339 também limitam a parcela em ações dos fundo a 49%. Esperamos que a SUSEP publique novas circulares em breve para acatar a determinação do CMN.

PAR MAIS: Na visão da Icatu, os investidores e poupadores serão beneficiados com as novas regras?

BRUNO HOFFMAN: Sem dúvida. Os gestores ganham mais espaço para fazer produtos cada vez mais sofisticados. É a indústria de previdência se modernizando e se aproximando da indústria de fundos.

PAR MAIS: As alterações podem trazer novos riscos às carteiras de investimento? Como o investidor deve se precaver a isso?

BRUNO HOFFMAN: Como as alterações conferem mais liberdade aos gestores – não só a aplicação em renda variável, mas também aplicação no exterior e em fundos imobiliários, por exemplo – é possível que as carteiras dos fundos tomem mais risco sim, mas cada seguradora adotará a sua estratégia. É importante os participantes ficarem atentos e procurarem seu consultor/corretor.

PAR MAIS: A Icatu mantém parceria com alguns dos maiores gestores independentes de recursos do Brasil, tais como Brasil Plural, Ibiúna, Kadima, etc. oferecendo ótimas oportunidades de diversificação das carteiras de previdência. Recentemente foi lançado uma parceria com a Verde Asset, gestora de um dos maiores e mais rentáveis fundos multimercados do mercado. Qual será a estratégia de investimento desse fundo?

BRUNO HOFFMAN: O fundo será um multimercado macro, com benchemark CDI. Esperamos uma volatilidade entre 4% e 6% para tentar atingir a rentabilidade de CDI + 4% ao ano.

A seguir um breve resumo das estratégias:

– Ações

Em torno de 30% da carteira do fundo, apesar da posição poder ir até 49%. 1/3 da estratégia em ações brasileiras: poucas ações, numa estratégia defensiva, focada em empresas geradoras de fluxo de caixa regular. Os outros 2/3 em ações estrangeiras via contratos futuros na BM&F.

Câmbio

O fundo poderá operar câmbio, sempre USD contra BRL, via derivativos. Esta estratégia deve corresponder a até 20% do PL.

 

– Renda fixa:

O restante do fundo deve trabalhar uma estratégia de renda fixa que pode ter ativos pós e pré-fixados e ainda índices de preço.

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