Gestão administrativa e financeira profissional: oxigênio para sua empresa

  • 25/08/2016
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gestão administrativa e financeira profissional

Muitas empresas surgem pela satisfação pessoal que determinada profissão gera nos empreendedores. Tomar conta do próprio negócio é o sonho de muitos. Porém, além do conhecimento técnico sobre a área de atuação, para ver a prosperidade do negócio é fundamental ter uma gestão administrativa e financeira profissional.

Gestão administrativa e financeira profissional e a tomada de decisão

Em ano de Olimpíada e novos recordes, o setor privado acaba de quebrar uma marca de 2010: a de criação de empresas. Segundo pesquisa recente divulgada pelo Serasa Experian, 674.975 empresas foram criadas no primeiro quadrimestre de 2016!

O número é bastante expressivo e, em tempos de economia em recessão, deveria representar um ânimo ao mercado. Mas, ocorre justamente o contrário, pois esse recorde é decorrente da alta taxa de desemprego, ou seja, a criação de novas empresas é a saída encontrada por muitos desempregados na busca por uma fonte de renda.

Empreender por necessidade, e não por vocação, prejudica a boa gestão. A falta de capacitação, no que diz respeito a gestão administrativa e financeira, compromete a geração de bons resultados e a saúde financeira da empresa.

Tomadas de decisões sem critérios claros, sem estatísticas, sem indicadores financeiros, sem estudos de mercado, sem maior avaliação dos impactos da decisão tomada podem levar a empresa para um caminho sem volta e, quando falamos em micros e pequenas empresas, estamos falando no patrimônio da empresa e do próprio empresário, que consome suas economias e bens pessoais para viabilizar o negócio que, talvez, com as ferramentas corretas de avaliação, pudessem indicar outros caminhos a tomar.

Não faça parte da estatística

Achou expressivo o número de abertura de empresas? O que dizer então do número de empresas fechadas em 2015? 1.800.000. Sim, um milhão e oitocentas mil empresas fecharam as portas em 2015, segundo pesquisa da Neoway.

Estatísticas de sobrevivências de empresas no Brasil indicam que quase 50% das empresas criadas no país não chegam ao 4º ano de funcionamento e, grande parte dos fechamentos, ocorre em razão do baixo preparo do brasileiro a frente da gestão, além da falta de um planejamento estratégico para o novo negócio.

Gestão da empresa e gestão pessoal

Se muitas empresas não tem uma gestão administrativa e financeira profissional, o que esperar de uma gestão financeira pessoal dos seus proprietários? Ou, no pior dos mundos, quando a gestão da empresa se confunde com a gestão pessoal. Como criar indicadores quando o empresário, que até sabe quanto tem de receita, mas não sabe quanto dessa receita fica na empresa e quanto ele retira para pagar contas pessoais?

Quantas vezes um empresário faz uma retirada da empresa para pagar uma conta pessoal e, no dia seguinte, não tem caixa para pagar uma conta da empresa? E, o que ele faz? Entra no cheque especial da pessoa física para pagar uma conta da empresa. E a ciranda não para… ou, até para, quando não há mais caixa na empresa e crédito na pessoa física, situação que leva o empresário a fechar a empresa ou a se desfazer do seu patrimônio.

Uma gestão administrativa e financeira profissional auxilia na separação das contas e faz com que você saiba exatamente quanto pode retirar da empresa, sem prejudicar seu desempenho, pois você tem conhecimento do seu fluxo de caixa, com previsões de entrada e saída. Você tem controle do seu estoque, do giro, da margem de cada produto. Você sabe quanto pagar de impostos no dia 7, 10 e 20 de cada mês, você consegue gerenciar seu fluxo de caixa para que o pagamento de fornecedores não coincidam com as datas de pagamento de imposto. Você sabe exatamente o quanto comprar, evitando ficar com um estoque alto e sem dinheiro no caixa.

O que fazer?

Lucro é a diferença entre a receita e a despesa. Receita não é lucro. Saber o que sobra depois de pagar todos os custos é fundamental para vida da empresa e para a saúde financeira do empresário. Ter métodos de controle da receita e custos é básico, pois sem eles, o empresário o risco de uma tomada de decisão de amplifica, tornando ainda mais arriscada a atividade empreendedora, que já tem seus riscos naturais.

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