Diariamente, lidamos com comportamentos que podem nos levar a desvios de lógica e a tomar decisões irracionais, muitas vezes opostas ao que desejamos ou que tínhamos planejado.
Alguns desses comportamentos são consequências da forma como processamos as informações, ou seja, são atalhos mentais que o cérebro usa para tomar decisões ou fazer julgamentos.
Essa série é baseada em estudos científicos e muita prática do dia a dia. Alguns nomes que utilizamos para descrevê-los são criados por nós mesmos, pois misturamos conceitos, aplicamos na prática e percebemos que funcionam. O objetivo é ajudar as pessoas a se perceberem e melhorarem suas relações com o dinheiro, que é o nosso propósito.
Vamos falar sobre alguns comportamentos que atrapalham as nossas vidas, citar exemplos deles no dia a dia, nas finanças e nos investimentos e também mostrar como driblá-los para conseguir fazer o que é melhor para nós.
A calculadora mental se refere a tendência das pessoas em separar seu dinheiro em diferentes categorias, ou “contas mentais”, baseado em critérios completamente subjetivos como a fonte de recebimento do dinheiro ou a sua intenção de uso. O que observamos é que as pessoas tendem a tratar essas categorias de maneira diferente, o que leva a um comportamento irracional.
Annalisa Blando Dal Zotto, CEO da ParMais, fala sobre como as pessoas usam a calculadora mental para tomar decisões e acabam sendo muito menos racionais do que pensam:
Com os gastos do cartão de crédito, tendemos a ter como base o valor total da fatura e a perceber os valores das compras individuais menor do que é, o que faz com que muita gente se atrapalhe com o uso do cartão. Veja:
O parcelamento pode ser uma terrível armadilha e é um dos principais motivos de endividamento.
Quando o assunto é promoção, as pessoas costumam se empolgar com as ofertas e gastam mais do que o necessário ou do que podem. Entenda o porquê:
Com as finanças, também costumamos cometer erros clássicos por causa da calculadora mental. Veja como nossas mentes tendem a funcionar:
O melhor antídoto para não cair na armadilha da calculadora mental é a realidade dos números. É fundamental também ter objetivos claros. Veja:
Para conseguir driblar a nossa calculadora mental, e controlar o excesso de consumo, também temos algumas dicas. Confira:
Lembre-se de calcular quanto você ganha por hora de trabalho. Dessa forma, você irá comprar somente o que realmente vale a pena.
Geralmente, as pessoas priorizam o consumo no presente em vez de economizar para o futuro. Isso acontece porque é muito melhor garantir o prazer presente, do que uma eventual escassez no futuro.
Porém, viver cada dia como se fosse o último é uma grande autossabotagem. Coisas boas acontecem, mas coisas ruins também e devemos estar preparados.
Entenda por que as pessoas não têm o hábito de economizar para o futuro e veja dicas de como aprender a poupar:
Quando o assunto é finanças, devemos ser racionais e calcular o que devemos fazer para atingir os nossos objetivos:
Uma pessoa que quer ter o controle de sua vida financeira pode passar a tomar atitudes racionais ao usar o dinheiro, não se deixando levar pela emoção, tendo autoconhecimento e aplicando estratégias para lidar com sua forma natural de agir.
Use a razão para lidar com dinheiro e deixe as emoções para viver com as pessoas!
Assista todos os vídeos da Série “Vieses Comportamentais” clicando aqui!
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