Por que servidores públicos devem ter uma reserva de emergência?

  • 18/04/2019
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Se engana quem pensa que o servidor público, por ter estabilidade financeira, não precisa ter uma reserva de emergência. No caso do funcionalismo público, para garantir a segurança financeira, o ideal é, em média, ter uma reserva de três meses do valor das despesas para evitar surpresas com imprevistos e não ficar endividado.

O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência é um investimento que deve ter a função de “colchão”, para caso surja algum imprevisto que necessite gastar um dinheiro além dos gastos habituais. Todos estamos sujeitos a imprevistos e é muito importante estar preparado para esse tipo de situação sem entrar em dívidas.

Despesas eventuais

Imagine que é final do mês e você precisa fazer compras no supermercado, porém, já gastou toda a renda do mês. Muitas pessoas acabam utilizando o crédito do cheque especial, que é um valor que o banco empresta, chamado de limite da conta corrente. Porém, essa função tem uma das taxas mais altas do mercado, o que o torna uma péssima opção de empréstimo.

As contas com datas de vencimentos anteriores ao dia do pagamento também podem fazer com que você tenha gastos desnecessários. Por exemplo, o pagamento cai apenas no quinto dia útil do mês, e o aluguel da moradia deve ser pago no dia 5 do mês. Sem planejamento, muitos acabam utilizando o cheque especial ou deixando a conta atrasar, o que gera juros altos.

Outro fator que influencia bastante nos gastos são as despesas eventuais. Em geral elas ocorrem uma vez ou poucas vezes por ano, como viagens, troca de carro, reformas, doenças ou até mesmo presentes que não estavam no planejamento. Apesar de serem relevantes, normalmente são esquecidas pelas pessoas na hora de estimar o orçamento, ocasionando descontrole financeiro.

Propósito

O propósito de uma reserva de emergência é o de enfrentar com mais tranquilidade uma situação inesperada que envolva gastos imprevistos. Tendo uma reserva, você não precisará recorrer a empréstimos bancários, evitando o pagamento de juros. Além disso, a segurança ajuda a diminuir o transtorno emocional ao lidar com uma situação inesperada.
Ter uma reserva de emergência ajuda consideravelmente a saúde financeira de qualquer pessoa e certamente é um alívio quando você precisa usá-la e ela está corretamente dimensionada.

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Onde investir a reserva de emergência?

Devido a imprevisibilidade das emergências, a reserva de segurança deve ter características bem específicas. É importante estimá-la de acordo com o seu nível de gastos, número de dependentes, entre outras questões relevantes. No caso dos servidores públicos, que possuem estabilidade financeira, a Par Mais acredita que o ideal é manter uma média de três meses do valor da renda.

Ela deve estar investida em ativos líquidos e de baixa volatilidade para que você não se surpreenda ao precisar acessá-la. Recomendamos que um mês de renda fique investido na poupança, que possui liquidez diária e permite saques e movimentações conforme a vontade do investidor. Já os outros meses podem ser investidos em fundos que também possuem boa liquidez, como o fundo Magister da Par Mais, que é ideal para investir parte da sua reserva de segurança e compor carteiras de objetivos financeiros de curto prazo.

Conclusão

A reserva de emergência ajuda consideravelmente a saúde financeira e é um alívio quando você precisa usá-la e ela está corretamente dimensionada. Para dimensionar a sua reserva de emergência, diversos fatores devem ser levados em consideração. No caso de servidores públicos, que possuem estabilidade financeira, a Par Mais recomenda que a reserva de emergência tenha o valor de três meses de renda, investidas em ativos líquidos e de baixa volatilidade para não ter surpresas ao precisar acessá-la.

Qual o valor necessário para você e sua família terem de reserva caso aconteça algum imprevisto?

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