O INCC é um índice de inflação cujo objetivo é medir a variação dos custos na construção civil. Ele compõe o IGP e é calculado mensalmente pelo IBRE-FGV. O INCC é usado principalmente no reajuste do valor de imóveis comprados na planta. Apesar de não ser um indexador utilizado no mercado de capitais, o INCC tem impacto direto no preço da maioria dos imóveis enquanto estão em construção.
É calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), órgão da Fundação Getúlio Vargas responsável pelo cálculo dos índices de inflação.
A série histórica do INCC começa em janeiro de 1944, quando o índice foi auferido pela primeira vez. Ele era calculado apenas com base no Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil à época. A partir de 1950 o índice passou a ser divulgado para fora da FGV.
Com o tempo o escopo desse índice aumentou, incluindo outros produtos e serviços que compõem os custos da construção civil. Além disso, o número de cidades no qual ele é calculado também se expandiu, chegando a abranger 20 capitais brasileiras. Hoje a coleta dos preços para os índices é feita em 7 capitais, mais especificamente:
Através da coleta de preços nessas 7 capitais, o INCC é calculado fazendo uma atribuição de pesos conforme a significância de cada produto da cesta e também de cada cidade coletada. Atualmente os pesos entre as cidades são distribuídos da seguinte forma:
Cidade | Peso (%) |
São Paulo | 43,29% |
Belo Horizonte | 11,13% |
Porto Alegre | 11,04% |
Brasília | 10,50% |
Rio de Janeiro | 9,49% |
Salvador | 9,31% |
Recife | 5,24% |
Observe que o peso de São Paulo nesse índice é enorme, sendo quase metade do total e tendo um peso maior que Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro somados.
O INCC é dividido em 2 grupos. O primeiro deles é materiais, equipamentos e serviços e representa aproximadamente 54% do índice.
Os 46% restantes fazem parte do grupo mão-de-obra. Apesar dos materiais terem um peso maior que a mão-de-obra, esse grupo tem mais itens na sua cesta, fazendo com que os itens unitários do grupo mão-de-obra tenham um peso individual maior no índice. Abaixo temos os 5 itens de maior peso individual no INCC:
Item | Peso (%) |
Ajudante especializado | 12,48% |
Servente | 8,00% |
Pedreiro | 5,08% |
Carpinteiro | 4,78% |
Vergalhões e arames de aço ao carbono | 4,73% |
O uso mais habitual do INCC é no reajuste de parcelas, saldo devedores e outras questões relativas a financiamentos imobiliários. Muitos contratos de imóveis, em especial aqueles comprados na planta, tem nas suas cláusulas o reajuste mensal pelo INCC. Esse reajuste é incluído no contrato para proteger o construtor de um eventual aumento da matéria-prima ou mão-de-obra que será utilizada na construção. No entanto, é importante ficar atento ao impacto desse reajuste no valor a ser pago pelo imóvel, em especial aqueles que tem carência de pagamento.
Além de ser usado no reajuste de imóveis, o INCC é um dos índices que compõe o IGP. O seu peso é de 10% do IGP e ele também possui três periodicidades diferentes.
Atualmente o INCC não é utilizado no reajuste de títulos públicos nem de títulos privados. Sendo assim, ele não impacta diretamente nos ativos financeiros em geral. O maior impacto em termos de investimentos seria no caso de investimento em um imóvel. Esse seria um impacto negativo para os seus investimentos, já que ele reajusta o valor do imóvel.
O INCC é um índice de inflação cujo objetivo é medir a variação dos custos na construção civil. Ele compõe o IGP e é calculado mensalmente pelo IBRE-FGV. O INCC é usado principalmente no reajuste do valor de imóveis comprados na planta. Apesar de não ser um indexador utilizado no mercado de capitais, o INCC tem impacto direto no preço da maioria dos imóveis enquanto estão em construção.
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