O custo da desinformação

  • 07/10/2015
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Par Mais Blog - O custo da desinformação

Você sabe o custo que a desinformação pode causar no seu bolso?

 

Estamos na Era da Informação. Temos acesso a notícias, aulas, vídeos, cursos, praticamente em qualquer lugar e a qualquer tempo. Estamos sempre aprendendo sobre os mais variados assuntos, mas quando se trata de investimentos, ainda deixamos a desejar. Um estudo da consultoria britânica Oliver Wyman mostra que 95% dos investidores brasileiros investem de acordo com as sugestões do seu gerente de banco. Mas a pergunta é: será que esse é o melhor caminho?

 

O Brasil tem um histórico de altas taxas de juros. Isso deixou os investidores mal acostumados pois qualquer tipo de investimento de baixo risco acabava oferecendo bons retornos. Não era necessário muito esforço para fazer o dinheiro render.

 

Mas não foram só os investidores que ficaram mal acostumados, mas também as instituições financeiras. Como os investidores não correm atrás de muita informação na hora de investir e acata as recomendações do banco, não existe competição para oferecer bons produtos aos investidores. O resultado é que se cobram taxas altíssimas, se oferecem produtos ruins e não há preocupação em adequar os investimentos aos objetivos dos clientes. Parece absurdo, mas nos existem bancos comerciais que chagam a cobrar mais de 5% ao ano como taxa de administração em fundos de renda fixa, enquanto, em bancos de investimento é possível encontrar taxas de até 0,15% ao ano.

 

Não podemos nem culpar o nosso gerente, pois ele precisa defender os interesses da instituição em que trabalha. O problema é que bancos deveriam ser apenas prestadores de serviços financeiros, ou seja, um lugar para recebermos dinheiro, fazermos cobranças, pagar contas, etc. Na maioria das economias desenvolvidas os investimentos são feitos através de instituições independentes e bancos de investimento. Nestas instituições, o investidor pode escolher entre diversos ativos, estratégias e até gestores, permitindo acesso a investimentos que se enquadrem ao seu perfil e seus objetivos.

 

Também não temos a cultura de utilizar os serviços de planejadores financeiros e consultores de investimento. Contratamos e confiamos em profissionais de diversas áreas (médicos, engenheiros, arquitetos, etc) mas na hora de cuidarmos do nosso dinheiro não buscamos o apoio profissional.

 

A crise econômica fez com que as taxas de juros voltassem a subir e investimentos conservadores voltaram a render bem. Por outro lado temos também uma inflação bem maior do que a dos últimos anos, fazendo com que aplicações como poupança e fundos com altas taxas acabem rendendo abaixo da inflação, fazendo com que você diminua seu poder de compra.

 

Sabemos o quanto é difícil ganhar dinheiro e acumular patrimônio. Porque não fazer ele render e trabalhar por nós depois disso? Fique atento às suas aplicações, acompanhe os rendimentos, compare e busque informações. Converse com um profissional da área, que seja isento (não trabalhe para instituições financeiras) e devidamente certificado e trace um plano para atingir seus objetivos. Cuide da sua saúde financeira!

 

O custo da desinformação por Lucas Mussi – 07.10.2015

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