Como todos sabem, investir exige muito estudo, muita pesquisa e um acompanhamento constante do mercado e da economia. Como a maioria dos investidores não tem essa expertise ou não dispõem de tempo, buscam nos profissionais em investimentos o auxílio necessário. O problema é que se faz uma grande confusão das diferentes figuras de “assessores financeiros” previstas em lei. No entanto, é necessário conhecer estas distinções para acertar a mão e evitar ser enganado. Muitos deles dão recomendações sem ter o devido conhecimento e/ou sem ter a prerrogativa legal de indicar qualquer produto de investimentos. Para esclarecer, vamos listar a categoria dos profissionais deste segmento, com as devidas atribuições.
Especializado na gestão de investimentos coletivos e individuais, como fundos ou clubes de investimento. Ele planeja, cria estratégias e acompanha carteiras de investimentos. Aqueles com certificação CGA – Certificação de Gestores ANBIMA, seguem um código de ética. São regulamentados e fiscalizados pelo Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Credenciados na CVM, tem como responsabilidade assessorar/prestar consultoria aos investidores interessados em fazer aplicações diretamente no mercado. Ele deve possuir conhecimentos técnicos e práticos para auxiliar seu cliente na busca do produto que irá melhor atender seus objetivos e necessidades pessoais, apresentando soluções personalizadas.
Para obter essa renomada certificação, o profissional precisa comprovar conhecimento técnico sobre: planejamento financeiro, ética, gestão de investimentos e de riscos, planejamento fiscal, de aposentadoria e de sucessão. No Brasil, essa certificação é concedida pela Associação Planejar.
Ele é elo entre a corretora (e seus produtos) e o investidor. Atua como um “vendedor de produtos de investimentos”, pois faz a prospecção e captação de clientes para as corretoras, informa sobre as características dos produtos de investimentos, recebe e registra as ordens de investimentos dos seus clientes. Como são comissionados pela comercialização dos produtos, correm o risco de ter que lidar com um importante conflito de interesses, pois eles podem eventualmente indicar produtos que geram mais comissão e não serem os mais adequados ao investidor. Não necessitam de formação acadêmica específica, mas precisam obter a certificação pela Associação do Mercado de Capitais (ANCORD).
Então, caro leitor, tenha muita atenção às qualificações do profissional que o auxilia na escolha dos produtos e estratégias para seus investimentos. Solicite suas certificações e pergunte sobre as formas e valores de sua remuneração. Acredite, “não existe almoço grátis”.
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