Giro Financeiro – DC: eu mereço

  • 05/02/2018
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Damos um duro danado, trabalhamos mais de 12 horas por dia, aguentamos pressão no trabalho e na família, suportamos esse trânsito todos os dias. Claro que “eu mereço” um carro novo ou produções bacanas daquelas lojas preferidas. Porém, o “eu mereço” é um gatilho mental que faz a gente consumir sem culpa e não medir as consequências! Ele consegue deletar nosso pensamento racional e nos faz agir por impulso. Consequentemente, muitas e muitas vezes, torna os nossos objetivos financeiros mais difíceis ou até impossíveis de serem atingidos.

Mas como se proteger?

O primeiro passo para evitar é reconhecer que estamos sujeitos a esse gatilho mental. Todos, sem exceção!

Além disso, devemos evitar tomar decisões financeiras em momentos de grande estresse ou qualquer outro momento que prejudique nossa capacidade de refletir racionalmente. E, sempre que possível, refletir antes de tomar a decisão de comprar. Essa reflexão pode se iniciar com uma pesquisa de preços ou com uma voltinha antes de concluir a compra. Dessa forma, damos “um tempo” para o cérebro voltar a usar a razão e conseguir focar na dimensão exata do impacto da compra nos nossos bolsos.

Para fortalecer esses pensamentos é fundamental ter os nossos objetivos financeiros definidos. O ideal é termos objetivos de curto prazo (uma viagem, troca de celular, compra de eletrodomésticos), de médio prazo (aquisição de um imóvel, carro, reforma geral na casa) e, por último, de longo prazo (aposentadoria tranquila, vivendo das suas rendas acumuladas).

O que vale mais? As peças de roupa das liquidações ou ter um reserva para emergências? O carro novo ou mais recursos na aposentadoria? Esse racional sempre nos ajuda a mandar embora esse bendito gatilho.

Para facilitar, segue a relação desses gatilhos mentais mais usuais, que nos faz comprar por impulso:

“Eu preciso tanto!” – nos dá a falsa sensação que é impossível viver mais sem o bem.

“Estou tão infeliz!” – transfere a felicidade de se atingir os nossos objetivos para um consumo sem planejamento.

“Tá barato demais!” – essa afirmação nos cega sobre a real necessidade da compra. Pare e sempre reflita que vantagem, além do preço, teremos com esse consumo.

“Todo mundo tem, eu quero também!” – quando o status fala mais alto, quase sempre caímos nessa armadilha mental.

E, por último e tão importante quanto os demais, “Estou com dinheiro sobrando na conta!” – nessa hora é fundamental refletir sobre quais são suas prioridades ou avaliar se a compra do bem desejado vai ajudar na realização dos seus objetivos.

Ter consciência de que somos frágeis e facilmente manipulados por nossos pensamentos nos torna mais imunes aos gatilhos do consumo por impulso.

Converse com seus amigos, deixe claro e público os seus objetivos. Esse tipo de atitude nos protege, ao mesmo tempo que nos desculpa internamente.

Fonte: Giro Financeiro – DC

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