Extra – Oito dicas para ser um consumidor consciente e economizar mais em 2020

  • 23/12/2019
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Todo fim de ano é época de revisar hábitos e planejar metas para os 12 meses que estão por vir. Se economizar dinheiro é um dos itens da sua lista, saiba que o caminho para chegar a dezembro de 2020 com a sensação de missão cumprida é menos difícil do que se imagina.

Reduzir as despesas e poupar mais sempre estão entre os objetivos do analista de sistemas Gilberto Carneiro, de 51 anos, para o próximo ano. Para atingi-los, ele aproveita os dias de promoções nos supermercados para comprar barato e está sempre atento à oportunidade de fazer pagamentos com cashback — quando se recebe de volta uma parte do valor.

— Também eliminei os cartões de crédito que cobravam anuidade — conta Carneiro, um dos “caçadores de ofertas” do “Qual oferta”, plataforma dos jornais EXTRA, O Globo e Expresso que reúne, no impresso e no digital, as melhores promoções de supermercados, drogarias e lojas de departamento de Rio e Grande Rio.

Veja abaixo as dicas do planejador financeiro Jailon Giacomelli, da Par Mais, para qualquer pessoa se tornar um consumidor mais consciente e gastar menos no próximo ano.

1 – Identifique sua situação financeira atual

O primeiro passo é colocar no papel ou em uma planilha eletrônica todos os ganhos e os gastos. Lembre-se de abrir os extratos de cartões de crédito para incluir essas despesas e de anotar as dívidas, caso existam.

2 – Tenha um objetivo

Pensar que a economia de dinheiro possibilitará a realização de um sonho é um grande incentivo, explica Giacomelli. Vale uma aposentaria confortável, a faculdade dos filhos, passar um ano morando no exterior ou qualquer outro objetivo. A partir dessa meta, pode-se estabelecer um prazo para que ela seja atingida, calcular quanto ela vai custar e definir a quantia que deve ser economizada dentro do tempo disponível.

3 – Pense em estratégias para diminuir gastos

É preciso analisar as despesas caso a caso. Por exemplo: se a pessoa está pagando um financiamento com juros altos e tem uma quantia aplicada, vale a pena calcular se a retirada do dinheiro do investimento para sanar a dívida e economizar o valor dos juros é vantajosa.

4 – Gaste dinheiro pelo seu bem-estar, não pelas aparências

Segundo Jailon Giacomelli, o maior erro em relação a finanças pessoais é gastar dinheiro não com o que proporciona felicidade, mas com o que a sociedade espera dos indivíduos.

— Há quem esteja satisfeito com um carro de R$ 30 mil, por exemplo. Mas o vizinho compra um que custa R$ 80 mil, e a pessoa, ao ver uma propaganda de um automóvel desse valor, sem racionalizar, faz a compra, para se equiparar ao outro. Isso é adquirir algo para a sociedade, não para si. Cada uma das pequenas compras do dia a dia feitas dessa forma leva a gastos desnecessários e ao endividamento — diz o planejador financeiro.

5 – Imponha limites a si mesmo

De acordo com Jailon Giacomelli, em geral, sempre há dois itens que mais pesam no orçamento e que representam as “derrapadas” nos gastos. Quando o descontrole financeiro é detectado, é fundamental impor limites a si mesmo. Se as despesas com roupas costumam extrapolar o razoável, faça uma busca no armário e conte quantas peças já estão lá. Talvez você perceba que pode passar um bom tempo sem adquirir novos itens de vestuário. Caso os excessos sejam referentes a lazer, por exemplo, separe uma quantia para gastar com aquilo durante todo o mês. Quando o dinheiro acabar, espere o próximo salário para destinar novamente um valor para essas atividades.

6 – Espere o momento certo para comprar

Antes de fazer qualquer aquisição, questione-se se você realmente precisa daquele produto. Também pesquise preços no mercado para ter uma ideia do quanto o item realmente custa — e se o que está sendo cobrado por ele é justo. Pode ser que o valor esteja acima da média e seja melhor esperar até aparecer uma oportunidade de fechar negócio por um preço menor.

— Outra coisa que a pessoa pode fazer é calcular quanto vale uma hora de trabalho dela. Digamos que ela ganhe R$ 20 por hora e queira comprar um produto que custa R$ 100. Isso significa que ela precisará trabalhar cinco horas para ter aquilo. Vale a pena? Essa reflexão dá uma percepção diferente sobre o consumo — pondera Giacomelli.

7 – Quando possível, compre por preços baixos e estoque produtos

Se a pessoa não está endividada e vê um produto sendo comercializado a um preço muito baixo — em uma daquelas promoções que não se encontra toda hora —, comprar para estocar é uma oportunidade a ser considerada. Isso, claro, se o item em questão não for perecível.

— Só é necessário cuidado para não exagerar na quantidade. Senão, o produto corre risco de vencer, e isso gera desperdício — alerta o planejador financeiro.

8 – Negocie taxas de juros em linhas de crédito

Outro equívoco na organização das finanças pessoais é não enxergar empréstimos como bens de consumo. O maior problema é o uso do cheque especial: como o dinheiro já fica disponível na conta, muitas pessoas o utilizam sem se dar conta de que pagarão juros altos depois por essa facilidade. Segundo Jailon Giacomelli, os bancos disponibilizam aos clientes linhas de crédito com taxas menores do que a do cheque especial. A recomendação é conversar com o gerente para analisar a melhor opção.

— As pessoas pesquisam o preço de calças jeans para economizar na compra, mas não fazem o mesmo quando se trata de taxas de juros. É necessário ter esse cuidado — sublinha.

Confira a matéria na íntegra: https://extra.globo.com/noticias/economia/como-economizar/oito-dicas-para-ser-um-consumidor-consciente-economizar-mais-em-2020-24134675.html

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