E a situação na Grécia, como fica?

E a situação na Grécia, como fica?

Os líderes europeus decidiram nesse domingo por um novo acordo que poderá fazer com que a situação na Grécia seja de permaneça na zona do euro.

Dessa forma, ficou clara a intenção do Primeiro-Ministro grego, que chegou ao poder recentemente, de utilizar o referendo da semana passada como uma forma de forçar um acordo com o bloco. Aconteceu. Porém, não da forma como se esperava. Para que o novo acordo seja efetivado, uma ampla gama de condições foram feitas, muitas inclusive ainda mais restritivas que as anteriores. A situação na Grécia caberá agora ao parlamento aceitar ou não as condições dos credores, que deverá ser votada até essa quarta-feira.

Desde a introdução da Grécia na zona do Euro, o país se privilegiou das baixas taxas de juros para captação de empréstimos internacionais, tendo como “fiador” países fortes da zona do Euro, como Alemanha e França. O crédito relativamente abundante, dado o baixo risco que o país tinha de default, justamente por estar integrado no bloco, fez com que a política fiscal tenha permanecido por um longo tempo frouxa, acumulando déficits constantes, que eram saldados por mais empréstimos.

Uma coordenação entre as políticas monetárias, que já são reguladas pelo banco central europeu, e a política fiscal, que até o momento fica totalmente à critério de cada país seria uma possível saída para que novas situações como a que a Grécia está expondo ao mundo não se repitam. Sem essa interação entre monetário e fiscal, abre espaço para que novos países, que se beneficiaram do acesso ao crédito a taxas menores, entrem na mesma situação.

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E a situação na Grécia, como fica? por Equipe Par Mais – 14.07.2015

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