Conversa com a Gestora: conheça a Ibiuna, gestora de mais de R$ 23 bi

  • 11/11/2021
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O mercado financeiro brasileiro conta, atualmente, com diversas opções de fundos de investimento. São muitas casas gestoras, cada uma com a sua metodologia própria, o que faz com que o investidor tenha uma prateleira bastante completa para investir. Contudo, nem sempre foi assim. 

Ao longo das últimas duas décadas, uma série de empresas foram surgindo para oferecer esses produtos, sendo a Ibiuna Investimentos, fundada em 2010, uma das pioneiras nesse mercado. Hoje com mais de R$ 23 bilhões em patrimônio sob gestão, a ParMais conversou com a instituição para conhecer um pouco mais seu trabalho para essa edição da Conversa com a Gestora.

Experiência no comando

Um dos grandes diferenciais da casa fica com o time de renome que está por trás de seu trabalho. Entre seus fundadores estão Mario Toros e Rodrigo Azevedo, ambos não apenas com larga experiência no mercado privado, mas também com passagens relevantes pelo Banco Central do Brasil, como diretores de política monetária. 

“Estamos falando de uma longa experiência nos mercados público e privado, com votos em quase 50 reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) onde o Brasil passou muito bem, inclusive pela crise financeira de 2008”, conta Caio Santos, sócio e head de Relações com Investidores da Ibiuna.

Fora isso, parte do sucesso da casa se explica pelo método, disciplina, processo de investimentos, time e infraestrutura. “Gastamos sempre em tecnologia para que tudo funcione  bem, especialmente a governança e monitoramento de risco. Além disso, do time que está conosco, o núcleo é o mesmo há 11 anos, temos baixa rotatividade”, continua Caio.

O olhar para todos os mercados

Sobre a metodologia de investimentos, o executivo comenta que o foco principal é no olhar macro top down. “A gente monitora diversas regiões do mundo, tanto mercados desenvolvidos, quanto emergentes. Ficamos de olho em 30 Bancos Centrais no detalhe”, pontua Caio.

“Sempre queremos olhar em que ponto do ciclo de política monetária cada país está. A gente sempre tenta entender se o país está em um momento subindo os juros ou caindo. Dificilmente a política monetária fica parada por muito tempo, então esse é um mercado que traz ótimas oportunidades”, prossegue.

Cenário

A respeito do cenário atual de investimentos, o executivo aponta que há uma tendência global de aperto monetário. “Cada país no seu ritmo, alguns já bem avançados, outros ainda começando, mas a tendência é de políticas de controle inflacionário. Assim, temos posições em juros de países como Brasil, México, Chile e Polônia. Além disso, ainda vemos tração no mercado de ações dos EUA e seguimos posicionados em S&P 500 (índice americano que vem batendo seguidos recordes de alta)”, relata Caio.

Já quando se fala em cenário de ações e moeda no Brasil, a Ibiuna atualmente não conta com posições nesse sentido, uma vez que, apesar dos descontos que existem no mercado, a dinâmica segue muito incerta e totalmente contaminada pelo caminho político. “Entendemos que, fora do Brasil, existem outros mercados que contam com oportunidades mais interessantes e menos focados na dinâmica política”, finaliza Caio.

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