Carta do gestor: fevereiro/2019

  • 20/03/2019
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A festa está só começando

atual situação economica do brasil

Quem nos acompanha sabe que estamos confiantes com a forma que a economia vem sendo conduzida nos últimos anos e, também, que acreditamos que o país está entrando em um novo ciclo de pujança.

O Brasil é um país com infinitas possibilidades de negócio. Mas, da mesma forma que sobram oportunidades, também sobram dificuldades. O Brasil é um dos piores países do mundo para se empreender. Mesmo assim (ou quem sabe, por conta disso), nosso povo é forte, resiliente, criativo e batalhador.

Portanto, temos potencial. E já vimos em outros ciclos que, com alguma ajuda (ou ao menos com a diminuição das dificuldades), podemos sim gerar um crescimento expressivo.

E o que temos visto nos últimos anos foi a construção de um alicerce econômico consistente como há muito não se via. Nunca antes na história desse país (desculpem, mas não pude evitar a expressão) tivemos uma inflação tão baixa e controlada. A taxa de juros – tanto nominal como real – também está nos menores patamares da história. Mais do que isso, a expectativa é que tanto inflação como juros possam cair ainda mais.

Mas se inflação e juros estão controlados e as perspectivas são positivas, porque as previsões para crescimento do PIB ainda são baixas?

Alguns fatores podem explicar isso. Os períodos de forte crescimento no país, em grande parte, foram financiados com dinheiro público. E nestes casos, sempre acabaram em fortes crises. A equipe atual quer promover o crescimento com a menor intervenção possível do estado. Na verdade, o papel principal do estado vai ser o de dar respaldo, confiança e segurança aos investidores. E aí, neste caso, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Portanto, sem o estado, o crescimento vai depender mais da iniciativa privada.

E o Brasil ainda está “colocando a cabeça para fora da água” depois do pior tsunami (também não pude evitar) que já assolou nossa economia – e a confiança dos investidores não vem do dia para a noite.

Por conta disso o mercado espera tão ansiosamente pela reforma da previdência. Não há dinheiro para investir hoje porque o Brasil gasta muito e gasta mal (e a previdência é uma das principais torneiras abertas).

Então, nesse momento, o mercado vem oscilando em torno da aprovação da reforma. Esse foi o motivo, inclusive, da volatilidade vista nos mercados no mês de fevereiro. O governo optou por não utilizar a reforma já tramitada de Michel Temer e apresentar uma nova. Apesar de ser muito mais consistente e gerar uma economia maior, sua tramitação e (esperamos) aprovação, vai demorar mais. E por conta disso, os investidores reviram suas posições no país.

Há quem diga também que o Brasil já está caro. Nossa bolsa batendo recordes atrás de recordes e agora superando a “barreira psicológica” dos 100.000 pontos. Mas acreditamos fortemente que, com o alicerce que vem sendo criado, com inflação e juros baixos, com um estado menor e mais eficiente, temos ainda um longo caminho de crescimento a percorrer.

Pare e pense em tudo que precisa ser feito no Brasil. Pode ser infraestrutura, transporte, educação, saúde e outras tantas coisas. Temos muito problemas, não? Agora pense que todos os problemas que temos são, na verdade, oportunidades de negócios. E pode ter certeza que existe uma infinidade de empresas loucas para aproveitar essas oportunidades.

Acreditamos sim no Brasil, no brasileiro e em tempos melhores. Só não vamos esperar por isso – vamos pôr a mão na massa e trabalhar muito para aproveitar as oportunidades que estão por vir.


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