25 + 2 anos de vida juntos

  • 18/12/2015
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Par Mais Blog - anos de vida Anna e Renan

Me casei no Natal de 1988 quando tinha somente 17 anos e lá se vão 27 anos de vida conjugal feliz! Fico impressionada ao pensar que tenho muito mais tempo de casada do que tive de solteira e que sou muito satisfeita com a vida que tenho.

Há dois anos, quando fizemos nossas Bodas de Prata, a querida colunista Juliana Wosgrauss fez uma entrevista conosco para o jornal Diário Catarinense. Lendo-a tive vontade de publicar alguns trechos, inserir alguns comentários e atualizar os assuntos. Afinal, ser “bem” casada por todo esse tempo, deve ter algo que pode ser inspirador para casais que também querem “ser felizes para sempre” – Annalisa Blando.

Annalisa Blando e Renan Dal Zotto, então um dos craques e galãs da Seleção Brasileira de Vôlei, casaram-se há 27 anos, em Santo Amaro da Imperatriz, em 1988, no dia 24 dezembro. Nesse último Natal, o casal, que morou na Itália, São Paulo e Rio de Janeiro mudou para Floripa em 1999, comemorou bodas de prata. Com dois filhos, Gianluca, agora com 22, estudante de Engenharia de Produção Elétrica na UFSC, e Enzo, 17, DJ e produtor, empresariado pelo irmão, eles vivem em Jurerê Internacional, para ambos o melhor lugar do mundo.

Na vida não existe cartilha, mas nesta entrevista estão boas receitas sobre como manter um relacionamento, além de dicas de boa administração da vida pessoal e financeira. Annalisa e Renan são sócios da Par Mais, uma empresa que cuida justamente disto: administração de patrimônio.

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Currículos

Annalisa – cursou quatro anos de Direito quando morou na Itália e fez Administração, mais especialização em Gestão Financeira, Investimentos e Mercado de Capitais e tem certificação internacionalmente reconhecida de planejador financeiro pessoal.

Renan – começou a faculdade de Arquitetura e Engenharia, depois mudou para Educação Física e não concluiu. Consagrado como atleta da Seleção Brasileira de Vôlei por 13 anos, é especialista em voleibol e se especializou na área de Marketing. Foi técnico de voleibol, gestor de times de vôlei, da Superliga Nacional, diretor de marketing no Figueirense e do grupo Cimed e agora é diretor de seleções de quadra na Confederação Brasileira de Vôlei.

Nascimento

Renan – 19/7/1960, em São Leopoldo (RS)

Anna – 29/7/1971, na Sicília, Itália.

Como vocês se conheceram?

Renan – A gente se conheceu no início de 1988, no aeroporto de Guarulhos, ela tinha 16 anos e pensei: vou levar para casa. Trocamos telefone, não havia celular na época, ficamos falando no telefone, a mãe dela (Leoni) não gostava por eu ser mais velho e sempre dizia que ela não estava.

Anna – Eu resolvi ser modelo em São Paulo só pra encontrar com ele (risos). Primeiro foi meu pai (Pietro Blando), que é mais bravo, que aceitou.

Foi amor à primeira vista?

Renan – Pra mim foi. Quando conheci a Anna eu já sabia que tinha achado a mulher da minha vida.

Anna – Eu não estava com muita expectativa. Achava mesmo que era um bonitão que estava dando em cima de mim, mas que ele não ia querer nada comigo. Tinha foto dele numa campanha de Rayban por toda parte. A gente saia na rua e de repente aparecia um monte de mulher gritando, aquilo me assustava bastante!

Em que os dois mais combinam?

Renan: Nós nos conhecemos, ela morava em Florianópolis, a gente se via muito pouco, logo no início já fomos morar na Itália. E os primeiros cinco anos de casados eram só um para outro, e aprendemos muito, em um modo de vida nosso, sem influência externa. A gente é muito parceiro e eu acho fundamental você ficar feliz com a felicidade e as realizações do outro. Além de ser sócio, a gente é casado, temos filhos, tudo é nosso.

Anna: Eu acho que a gente é parceiro, eu gosto mais de balada do que ele, então eu volto pra casa mais cedo e ele mais tarde do que gostaria. Enfim, ambos cedem um pouco e dá tudo certo.

Quais as maiores diferenças entre vocês?

Anna: Tem várias. Acredito que o principal motivo dos casais se separarem é porque não respeitam o ponto de vista do outro. Acredito que não seja obrigada a concordar com ele em tudo e vice-versa, quando isso acontece, buscamos encerrar a discussão.

Renan: Eu gosto de jogar na praia, na hora do almoço, e ela é branquinha, não gosta de sol. Sou mais agitado, ela mais caseira. Mas a gente achou o equilíbrio nas diferenças, acho que é essa a magia do negócio. Ela adora ritual de jantar, almoço, pra mim comer é matar a fome (risos). E a gente encontra o equilíbrio.

Como conciliar as diferenças?

Renan: Eu descobri que ela é auditiva, eu sou sinestésico, para ela a palavra é importante, pra mim é o toque. Para mim o abraço é importante, para ela um pedido de desculpas, então assim fazemos, porque entender como o outro funciona é importante. A gente investe num projeto que se chama matrimônio.

Anna: Se controlar, pra não falar o que pensa quando está irritado.

 

Na criação dos filhos, há consenso?

Renan: Educar não tem cartilha, dois filhos se educam da mesma maneira e saem diferentes, é um aprendizado diário. O que eu sempre fiz foi trabalhar em equipe, e família é um time, a Anna é mais rígida, mais severa, eu já sou mais mole (risos), mas essa diferença também faz bem.

Anna: Acho que funciona, poucas vezes a gente brigou na frente deles pela fato de um de nós ser mais ou menos duro.

Lazer preferido:

Anna: Festas em família e com amigos.

Renan: Praia, por isso eu moro na beira da praia. É a minha terapia.

 

Hobbies:

Anna: Trabalhar, (Renan dá a mesma resposta junto com Anna). Quando estou em casa adoro ler artigos e livros da minha área.

Renan: Jogar beach tênis.

 

Melhor lugar do mundo:

Renan: Jurerê Internacional.

Anna: A gente está exatamente onde gostaria de morar.

Leio a matéria na íntegra

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