Economia e finanças

 

Com grande satisfação apresentamos nosso novo colunista: Alexandre Amorim, sócio-diretor da Par Mais, empresa com sede em Florianópolis. Amorim é graduado em administração de empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina e tem especialização em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Gestor de Investimentos autorizado pela CVM e certificado pela Anbima, Amorim é o responsável pela Gestão de Investimentos na Par Mais. Ele escreverá quinzenalmente, às segundas-feiras, sobre economia e finanças. E responderá na coluna seguinte às consultas de nossos leitores.

Jailson de Sá
Editor

Entusiasta das áreas de finanças e investimentos, acompanho e estudo o assunto há anos. A experiência acumulada me mostrou que a informação é essencial para a tomada de decisão na área. Por isso, aceitei o convite da equipe do Acontecendo Aqui e passo a contribuir quinzenalmente com esclarecimentos sobre o tema. A intenção é falar de tendências, sanar dúvidas e ajudar o leitor a ter mais dados para avaliar as próprias decisões. Também pretendo responder questões encaminhadas ao [email protected]. Importante: o conteúdo dos artigos se restringe a informar e orientar os leitores. Não há aqui qualquer sugestão de  aquisição de qualquer  produto financeiro específico.

Alexandre Amorim

ARTIGO DE ESTREIA

Dólar nas alturas: o que fazer?
O dólar teve valorização de mais de 40% frente ao Real no último ano. A barreira dos R$ 4,00, que assusta muita gente, foi ultrapassada – e nada indica que as cotações devam baixar de forma significativa nos próximos meses. A flutuação da moeda americana tem grande impacto na economia e nos investimentos. Sócio da Par Mais, o Gestor de Investimentos Alexandre Amorim responde a seguir três questionamentos bastante frequentes sobre o assunto:

1)     Esse é um bom momento para investir em dólar?
A resposta para essa pergunta exige uma avaliação mais ampla do cenário e depende do perfil do investidor. Alguns números da economia brasileira – a inflação em alta, o crescimento em nível menor do que o de outros países — sinalizam que a cotação do dólar deve continuar subindo. Mas é pouco provável que ocorram novas valorizações como a registrada em 2015.
Nesse cenário o dólar é indicado para a parcela de investimentos destinada ao risco. A cotação precisaria ultrapassar os R$ 5,00 nos próximos 12 meses para compensar o risco em relação a aplicações mais conservadoras. Mas existe agora uma opção muito interessante. No fim do ano passado os fundos de investimento no exterior ficaram muito mais acessíveis. Esse tipo de fundo investe em ativos no exterior (em geral ações ou renda fixa) e fica exposto a variação cambial.
Como a tendência é de alta, investir em dólar também é indicado para quem sabe que vai ter despesas nessa moeda nos próximos meses. Quem tem uma viagem marcada, por exemplo, pode comprar dólares e guardar em um local seguro desde já. Se a pessoa não tem esse ambiente adequado para guardar dinheiro – ou se teme deixar moeda em casa em tempos de violência crescente – a opção podem ser fundos cambiais. Mas aí é preciso levar em conta que há incidência de Imposto de Renda sobre os ganhos realizados. A compra de um cartão pré-pago é alternativa, mas aí incidem custos tributários e aqueles cobrados pela operadora.

2)     Se o dólar não é a opção ideal para quem foge do risco, quais as alternativas?
A alta dos juros, medida adotada pelo Governo Federal para tentar controlar a inflação, torna bastante atrativos investimentos em renda fixa. Títulos do Governo (Tesouro Selic) estão pagando inflação mais 7% de correção ao ano. Há investimentos prefixados com taxa que chegam próximas a 20% ao ano. E considerando que a SELIC está em 14,25% ao ano, até os fundos pós fixados (os fundos DI) são uma boa opção. Mas esse investimento exige atenção a um detalhe. A rentabilidade pode ser perdida se a taxa de administração for muito elevada. Um bom fundo DI não pode ter taxa de administração superior a 1% ao ano (existem casos que chega a 5,5% ao ano). Com essa taxa o fundo deve render, pelo menos, 90% do CDI. Há opções com rentabilidade superior a 100% do CDI, mas aí o investidor precisa ter em mente que há mais riscos envolvidos na operação.
Fonte: http://www.acontecendoaqui.com.br/empreendedorismo/estreia-alexandre-amorim-nosso-colunista-sobre-economia-e-financas

 

Par Mais – 16.02.2016

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