Repositório das finanças
9 de Fevereiro de 2021

Olá,

Espero que o mês de janeiro tenha sido o melhor possível por aí e que você e sua família estejam bem.

Para começarmos, pense um pouco sobre essa pergunta:

Onde você guarda, atualiza e consulta as informações sobre suas finanças?

No início desta edição vou trazer esse tema, pois percebo que pouquíssimas pessoas investem seu tempo para colocar isso em prática.

Na segunda parte, relato um exemplo simples da minha vida que envolve o tema saúde mental. Pois é, a parte das amenidades de hoje não está tão amena assim.

E para dar uma suavizada, no final vou deixar uma foto da Chica na sua posição confortável de sono da beleza.

Fique à vontade para pular até a parte que mais interessar a você neste momento, ou esperar a próxima edição.

Simbora!

Repositório das finanças

Repositório é uma palavra um pouco estranha, eu sei. Mas ela me ajuda a explicar às pessoas que pode (e deve) haver um lugar onde as informações sobre nossas finanças e patrimônio ficam registradas e que vai nos ajudar quando precisarmos tomar uma decisão que impacta no bolso.

Este lugar vai trazer clareza (eu adoro essa palavra!) sobre como estão suas finanças e mostrar o impacto das suas decisões do presente em seus planos futuros.

Google: “significado de repositório”

Não quero que você pense somente em controle de despesas ou orçamento doméstico. Vou esclarecer logo em seguida tudo que me parece interessante estar neste repositório.

Para as minhas finanças aqui em casa costumo usar uma planilha, porque tenho alguma familiaridade com Excel. Também uso essa ferramenta para atender clientes, pois facilita nossa vida, guarda os dados para recuperarmos nos próximos encontros e traz mais didática e fluidez na comunicação.

Você pode usar uma planilha, papel e caneta ou algum aplicativo, como se sentir mais confortável.

Quais as informações faz sentido incluir neste repositório?

  • Quanto você ganha e quanto você gasta por mês → caso ainda não saiba, sugiro a leitura das edições #3 e #12. Observação: pode ser uma estimativa (quanto você acha) e/ou então a realidade, ou seja, o resumo dos seus extratos de conta, cartões e gastos em dinheiro, da forma como você consegue organizar os dados para ter uma visão geral das suas finanças (neste link você consegue baixar um modelo de planilha da ParMais para isso);
  • Qual o valor dos seus bens e de suas dívidas → expliquei como fazer esta estimativa na edição #5.
  • Qual sua necessidade de reserva de emergênciaeste artigo da ParMais explica o que é reserva de emergência e na BIO Financeira você descobre quanto precisa de reserva para ter tranquilidade.
  • Montar um fluxo projetado, que é basicamente uma projeção das entradas e saídas esperadas de dinheiro que você terá nos próximos meses (sugiro pelo menos 12 meses) → na edição #3 tem uma planilha e um vídeo explicativo sobre isso.
  • Outras informações importantes da sua vida financeira, por exemplo:
    • Estrutura bancária: quais as contas e cartões que você usa e para que utiliza cada uma (contas de casa, contas pessoais, etc);
    • Divisão das contas de casa com seu(a) parceiro(a), se for o caso;
    • Resumo das contas a pagar, com data de vencimento e forma de pagamento, para não esquecer dos pagamentos do mês → na edição #10 tem um modelo pra você, caso não tenha o seu ainda;
    • Resultado dos seus investimentos mês a mês e o acumulado no ano (no caso de você ter investimentos em mais de uma instituição). Obs: há aplicativos como Gorila e Kinvo que oferecem a consolidação dos investimentos para pessoas físicas;
    • Análise para compra de um imóvel, ou os cálculos para decidir se você deve vender o imóvel pelo valor da oferta que recebeu;
    • Links úteis para sites que você usa para cuidar do seu dinheiro.

Enfim, o repositório é seu, leve para ele tudo que achar relevante para facilitar sua vida e tomadas de decisõe sobre dinheiro.

Ok, consolidei as informações lá! Deu um trabalhão, porque eu não tinha nada organizado. E agora?

Calma, a manutenção e atualização são mais simples do que a carga inicial de dados e o impacto positivo deste repositório na sua vida financeira não tem preço.

Parêntesis: Lembre-se de que seu dinheiro vem de uma dedicação de 30 a 60 horas por semana. É justo que você dedique pelo menos 2 horas por mês para cuidar dele.

Dica importante: pense simples, comece simples e tente simplificar ainda mais com o passar do tempo. Normalmente, cuidar das nossas finanças não é uma atividade super prazerosa, então não torne mais difícil, pois o risco de você desistir aumentará com a complexidade do seu repositório.

E aí, como vai ser o seu? Se você já tem, ou quando você montar, me manda foto ou compartilha comigo a experiência?

Se quiser trocar mais sobre o assunto, estou aqui.

Saúde mental

Em setembro do ano passado eu estava na cozinha de casa secando uma combuca de vidro bem fina e com tampa (talvez você conheça pelo nome mais sexy, que é “bomboniere” - confesso que tive que dar um google aqui pra saber como escrever), quando ela quebrou na minha mão e cortou meu dedo. Foram três pontos e duas semanas de cuidado até estar 100%. Usei curativo, evitei pegar coisas com aquela mão… Enfim, tomei os cuidados que precisava e ficou bom logo.

Quando acontece no nosso corpo físico é fácil de identificar e a dor normalmente chega chegando, impede nossos movimentos e exige que façamos o tratamento rápido para melhorar.

Mas quando a causa está na nossa mente (ainda que logo em seguida apareça no nosso corpo físico) é bem mais difícil identificar e, muitas vezes, por não termos espaços para falar abertamente sobre isso, mais difícil ainda de nos convencermos que devemos tratar.

“Fazer terapia? Nem pensar. Não preciso, isso é coisa pra maluco.”

Há 5 anos torci o tornozelo jogando basquete e precisei operar. Fiquei 8 meses sem atividade física, em uma época em que a rotina de trabalho estava muito intensa. A consequência no corpo físico foi no meu pulmão - tive broncopneumonia. Fui a um infectologista que me prescreveu um antibiótico. Melhorei e logo piorei, voltei lá… Outro antibiótico. Na terceira vez que apareci no consultório ele me disse: “ou você diminui o ritmo de trabalho e volta a cuidar de você, ou vai continuar vindo aqui e me pagando para eu prescrever antibiótico e tratar a consequência”.

Veja que as duas situações foram muito parecidas. Eu me machuquei e tive que tratar. A diferença é que na primeira delas a causa foi no corpo físico = saúde física e na segunda, foi na minha mente (apesar de aparecer no corpo físico com a broncopneumonia) = saúde mental.

A grande diferença está na importância dada em cada um dos casos. Na primeira, eu fiz o tratamento rápido e melhorei, na segunda eu fui teimoso, pensei que fosse só uma infecção leve e que já ia passar. Custei a entender que precisava desacelerar para voltar ao equilíbrio.

No mês passado o “Janeiro Branco”, uma campanha criada em 2014 e que promove o tema “saúde mental” (se você não conhece, veja o site ou o perfil de Instagram oficiais da campanha), ganhou bastante visibilidade neste ano de isolamento social.

Minha sugestão aqui é que você, mesmo que se sinta com a saúde mental em dia, invista algum tempo explorando este tema. Há bastante material disponível sobre cuidados com corpo e mente por aí (inclusive podcasts indicados no perfil da campanha).

Caso queira começar por um livro, o que mais me impactou foi “A semente da vitória”, do Nuno Cobra, leitura simples e didática. Não necessariamente este livro fará sentido para você como fez para mim, então sugiro que consuma algum conteúdo mais enxuto antes para ver por qual caminho deseja seguir.

É bem importante que este tema esteja presente no nosso dia a dia, que tenhamos acesso a materiais sobre ele e que possamos conversar sobre isso com pessoas próximas.

Cuide bem de você.

Sono da beleza

São infinitas as possibilidades de acomodação com as pernas desse comprimento, então ela inova a cada momento de descanso.

Essa já se repetiu algumas vezes e foi batizada de “tatu bola”.

Dá gosto de ver ela dormir.

Atualização relevante do mês: seguimos firmes no adestramento e ela já está ficando sozinha em casa por 3 horas sem surtar. Tudo bem, preciso confessar que ela está subindo no sofá enquanto fica sozinha (nós não liberamos o sofá sem que a gente esteja junto e coloquemos uma manta para ela deitar em cima). Mas vamos lá, dentro do cenário que tínhamos no início - em que ela surtava em 5 minutos -, aceitamos tranquilamente o tradeoff. Ela fica com o sofá e nós com a tranquilidade de estarmos fora de casa sem ela estar mal e incomodando os vizinhos.

Um passo de cada vez e seguimos.

Fiquem bem!

Abraços,
Jailon

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