Dica importante: pense simples, comece simples e tente simplificar ainda mais com o passar do tempo. Normalmente, cuidar das nossas finanças não é uma atividade super prazerosa, então não torne mais difícil, pois o risco de você desistir aumentará com a complexidade do seu repositório.
E aí, como vai ser o seu? Se você já tem, ou quando você montar, me manda foto ou compartilha comigo a experiência?
Se quiser trocar mais sobre o assunto, estou aqui.
Saúde mental
Em setembro do ano passado eu estava na cozinha de casa secando uma combuca de vidro bem fina e com tampa (talvez você conheça pelo nome mais sexy, que é “bomboniere” - confesso que tive que dar um google aqui pra saber como escrever), quando ela quebrou na minha mão e cortou meu dedo. Foram três pontos e duas semanas de cuidado até estar 100%. Usei curativo, evitei pegar coisas com aquela mão… Enfim, tomei os cuidados que precisava e ficou bom logo.
Quando acontece no nosso corpo físico é fácil de identificar e a dor normalmente chega chegando, impede nossos movimentos e exige que façamos o tratamento rápido para melhorar.
Mas quando a causa está na nossa mente (ainda que logo em seguida apareça no nosso corpo físico) é bem mais difícil identificar e, muitas vezes, por não termos espaços para falar abertamente sobre isso, mais difícil ainda de nos convencermos que devemos tratar.
“Fazer terapia? Nem pensar. Não preciso, isso é coisa pra maluco.”
Há 5 anos torci o tornozelo jogando basquete e precisei operar. Fiquei 8 meses sem atividade física, em uma época em que a rotina de trabalho estava muito intensa. A consequência no corpo físico foi no meu pulmão - tive broncopneumonia. Fui a um infectologista que me prescreveu um antibiótico. Melhorei e logo piorei, voltei lá… Outro antibiótico. Na terceira vez que apareci no consultório ele me disse: “ou você diminui o ritmo de trabalho e volta a cuidar de você, ou vai continuar vindo aqui e me pagando para eu prescrever antibiótico e tratar a consequência”.
Veja que as duas situações foram muito parecidas. Eu me machuquei e tive que tratar. A diferença é que na primeira delas a causa foi no corpo físico = saúde física e na segunda, foi na minha mente (apesar de aparecer no corpo físico com a broncopneumonia) = saúde mental.
A grande diferença está na importância dada em cada um dos casos. Na primeira, eu fiz o tratamento rápido e melhorei, na segunda eu fui teimoso, pensei que fosse só uma infecção leve e que já ia passar. Custei a entender que precisava desacelerar para voltar ao equilíbrio.
No mês passado o “Janeiro Branco”, uma campanha criada em 2014 e que promove o tema “saúde mental” (se você não conhece, veja o site ou o perfil de Instagram oficiais da campanha), ganhou bastante visibilidade neste ano de isolamento social.
Minha sugestão aqui é que você, mesmo que se sinta com a saúde mental em dia, invista algum tempo explorando este tema. Há bastante material disponível sobre cuidados com corpo e mente por aí (inclusive podcasts indicados no perfil da campanha).
Caso queira começar por um livro, o que mais me impactou foi “A semente da vitória”, do Nuno Cobra, leitura simples e didática. Não necessariamente este livro fará sentido para você como fez para mim, então sugiro que consuma algum conteúdo mais enxuto antes para ver por qual caminho deseja seguir.
É bem importante que este tema esteja presente no nosso dia a dia, que tenhamos acesso a materiais sobre ele e que possamos conversar sobre isso com pessoas próximas.
Cuide bem de você.
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