Menos é mais
11 de Novembro de 2020

Olá,

Espero que esteja tudo bem com você, amigos e família.

Como de costume vou começar com as amenidades. Caso prefira, fique à vontade para ir direto para o conteúdo central desta edição, nos tópicos “Referências próximas” e “Menos é mais”.

Maria Chica

Por aqui estamos bem, seguimos com os cuidados necessários e reinventando o dia a dia.

Aliás, de março pra cá tenho entrado em algumas estatísticas de pessoas na quarentena: (1) aprendi a fazer pão de fermentação natural, (2) tenho feito exercício físico em casa e (3) ganhei um curso online de massa caseira, que ainda não comecei porque priorizei a mais recente das estatísticas, que foi a (4) chegada da ferinha aí da foto agitando as coisas aqui em casa.

A Maria Chica tem 5 meses, foi encontrada na rua por um projeto incrível de protetores de animais, passou por dois lares temporários, onde ganhou muita atenção e cuidados e estava indo para um abrigo de cães, esperar por uma adoção. Decidimos então acolhê-la por aqui como lar temporário, entender como nós três ficaríamos juntos e então optar pela adoção ou ajudar os protetores a encontrar uma família para ela.

Adivinhem? Ela vai ficar e já tem um item novo na nossa planilha de despesas mensais, chamado “Maria Chica”.

Referências próximas

Também neste último mês alguns amigos próximos tiveram coronavírus, mas agiram rápido no tratamento com acompanhamento médico e já estão bem.

O pai de um deles, que até então “não acreditava” que alguns cuidados eram necessários, passou a respeitar mais a situação e mudou totalmente a postura.

Perceba como é curioso esse comportamento. Inúmeras pessoas contraem o vírus todos os dias e parte delas passa por sérios problemas de saúde (é só ligar a TV ou dar um Google pra descobrir), mas é preciso acontecer com alguém próximo para sentirmos a gravidade e percebermos que faz sentido tomar os cuidados necessários.

Trazendo para o nosso tema aqui, o impacto de você saber que somente 1% dos aposentados pelo INSS no Brasil conseguem pagar as contas (todos os outros dependem de parentes, caridade ou algum tipo de ajuda) ou que o jogador de futebol “X” terminou a carreira falido é infinitamente menor do que você ver um parente ou amigo morando na rua em situação extrema pobreza, por não ter se planejado quando tinha possibilidade.

Referências próximas nos ajudam muito no processo de aprendizado.

Menos é mais

Ontem (estou escrevendo a news no dia 07/11/20) recebi uma pergunta que me fez refletir: “Jailon, se você precisasse descrever uma vida financeira saudável em uma palavra, qual seria?”.

Como bom engenheiro e minha modesta capacidade criativa, demorei quase 1 minuto para traduzir em uma palavra o que minha intuição me dizia: simplicidade.

Já ouvimos muitas vezes a frase clássica (ou alguma versão dela): “precisamos descarregar a mochila se ela está muito pesada e atrapalhando a jornada da vida”.

Nas finanças isso é uma verdade também.

Simplifique sua vida!

Sobre contas e cartões

Não tenha trocentas contas correntes e cartões de crédito só porque “é de graça” ou “dá bastante milha”. Nós precisamos de uma conta corrente e um cartão de crédito para viver super bem atualmente (ok, no máximo dois cartões, para caso haja algum imprevisto).

Se você divide as contas com um parceiro ou parceira, pode fazer sentido que cada um tenha sua conta para gastos individuais e que vocês tenham uma conta conjunta para as despesas comuns, isso não é uma regra, mas normalmente ajuda na organização.

Parêntesis: sugiro que todas as contas sejam isentas de tarifa de manutenção e que você só pague anuidade de cartão de crédito se o benefício compensar o valor pago.

Ih, esqueci de pagar o boleto

Quem nunca esqueceu de um boleto na correria do dia a dia e pagou aquele juro safado, que atire a primeira pedra!

Para reduzir as chances, minha sugestão é que você faça uma tabela simples, pode ser com papel e caneta mesmo.

Coloque o nome da conta, forma de pagamento, valor médio e dia de vencimento no mês. Logo ao lado, inclua uma caixinha para você dar o “check” assim que pagar aquela conta.

Exemplo prático (sim, está em planilha, mas usando suas habilidades manuais, facilmente você monta esse esquema no seu caderninho):

Parêntesis: “Ah Jailon, mas eu gostei da planilha e quero montar a minha, manda o modelo pra mim?”

Vou enviar a planilha para as pessoas que dedicarem 2 minutos para responder o questionário que explico no tópico “Do nosso jeito”. É só preencher o questionário e depois responder este e-mail pedindo a planilha, que eu mando pra você. (Troca justa, vai!?)

Importante: não basta montar a tabela, você tem que lembrar que ela existe e usá-la na prática. Então, minha dica é colocar na sua agenda um lembrete “pagar contas” em cada dia de vencimento e, quando o lembrete apitar, você paga a conta e dá o “check” na sua tabela (dar o “check” traz uma satisfação inexplicável e o efeito é potencializado para virginianos).

Redução de coisas “penduradas”

Aproveite o embalo da organização e cancele aquelas coisas que você contratou durante a vida, não usa mais e nunca cancelou porque tem preguiça.

Reduza seu pacote de TV e internet para o que você realmente usa, cancele academia que você não vai, olhe para sua fatura de cartão e entenda quais serviços (Netflix, Spotify, Google, Amazon Prime, etc.) realmente fazem sentido pra você.

Simplifique, descarregue a mochila e vamos em frente.

Do nosso jeito

Como comentei na última edição, quero construir a Papel e caneta junto com você. Por isso, decidi montar este questionário (~2 min) e sua resposta vai me ajudar a direcionar as próximas edições. Me ajuda?

Clique aqui para construir as próximas edições comigo

Quero muito que o conteúdo que eu trago aqui continue fazendo sentido pra quem acompanha.

Vamos juntos!
Forte abraço,
Jailon

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