Papel
& Caneta
#32

Abrir mão da herança
9 de novembro de 2021

Amenidades Dinheiro Me fez bem

Simbora?

Amenidades
Espaço para aquela parte mais amena (e muito gostosa!) da conversa.

Ontem (sábado, dia 6/11) eu, Vagner (amigo e colega de trabalho na ParMais) e nossas parceiras fizemos a trilha de Naufragados.

O dia contrariou a previsão - amanheceu nublado. Pegamos chuva no caminho e balançamos (sabe quando você tá indo para um programa que não pode chover e começa a perceber os pingos no para-brisa do carro? pois é…). Mas como o trajeto até o início da trilha fica a 1 hora de casa, caímos no “já que estamos aqui, vamos em frente”.

No final, foi bom demais estar no meio da natureza e conhecer o ponto mais ao sul da ilha.

Um detalhe relevante: levamos os dogs e Chica, Guto e Benta, que fizeram a trilha praticamente 2 vezes, porque corriam alucinadamente até os perdermos de vista e depois voltavam pra perto de nós.

Consequência: agora são 18h de domingo (7/11) e a Chica tá capotada aqui desde ontem. O Senhor nos dê forças quando a energia dela chegar!

Bom, quis contar isso aqui porque me dei conta que moro em Floripa há 18 anos e nunca tinha feito esse passeio. É muito louco como estamos tão perto de coisas tão incríveis e não nos damos conta ou não fazemos o movimento para isso acontecer.

É assim por aí também?

Dinheiro
Espaço para responder perguntas sobre finanças pessoais e investimentos que recebi de leitores aqui da news, clientes, familiares, amigos, conhecidos...

"Meu pai faleceu e vamos dar entrada no processo de inventário. Ele e minha mãe eram casados em comunhão parcial de bens e os investimentos financeiros (R$500 mil) e a casa deles (R$1,5 milhão) foram adquiridos durante o casamento. Dúvida: pela lei, a divisão seria 50% para minha mãe e 50% para mim. Vale a pena abrir mão da minha parte da herança e deixar 100% para minha mãe? Ela tem 80 anos, mora na casa, e atualmente gasta aproximadamente metade da renda mensal dela (aposentadoria + pensão deixada pelo meu pai).”

Importante: para responder, vou considerar que sua mãe tem um ótimo plano de saúde e realmente não vai precisar do dinheiro guardado e nem venderá a casa daqui até o final da jornada.

Minha recomendação seria fazer o caminho inverso e, ao invés de você abrir mão da sua parte da herança, sua mãe antecipar a doação dos bens para você, mantendo em nome dela:

  • O equivalente ao valor de um ano de despesas dela. Por exemplo, se ela gasta R$10.000,00 por mês, manteria R$120.000,00;
  • O usufruto vitalício do imóvel.

Quais os benefícios de ir por esse caminho?

  • Sua mãe terá tranquilidade com as aposentadorias e o dinheiro guardado para algum imprevisto;
  • Vocês pagarão o ITCMD (imposto estadual pago sobre doações e transferência de bens no caso de morte) sobre o valor total dos bens agora, mas isso evitará que o imposto seja devido quando sua mãe falecer (quando os bens provavelmente terão um valor maior);
  • Além disso, como a transferência dos bens já terá acontecido, não será necessário que os mesmos bens passem novamente pelo processo de inventário no futuro, quando sua mãe falecer.

Parêntesis: na doação com usufruto o processo mais comum é recolher 50% do ITCMD no momento da doação com cláusula de usufruto e 50% no momento da morte do usufrutuário (neste exemplo, sua mãe). Porém, de acordo com a regra de alguns estados é possível optar por recolher 100% do ITCMD já no momento da doação com usufruto, o que evita a necessidade de pagamento de 50% do valor no futuro (novamente, quando os bens terão valor maior - consequentemente, o valor do ITCMD também).

Veja, não existe certo ou errado aqui. Minha recomendação leva em conta o contexto financeiro e o momento de vida atual da sua mãe e a probabilidade natural de ela falecer antes de você.

Sucessão e antecipação de doações são temas bem delicados e não existe recomendação padrão, por isso, tenha sempre ajuda profissional para ajudar você a pensar nessas situações.

    Me fez bem
    Espaço para compartilhar com você algum conteúdo que me fez bem.

    Casamento às cegas 

    Há algo como 4 anos eu deixei de assistir televisão no geral (exceto alguma coisa de esporte, como NBA) - e sim, isso me fez bem.

    Mas, além de bons filmes e séries que me fazem refletir, curto assistir (especialmente à noite ou domingo à tarde) programas que colocam meu cérebro para relaxar e que não tenham cenas fortes ou muito tristes.

    Um exemplo disso é o “Casamento às Cegas” (Netflix). Assistimos a versão americana no ano passado e terminamos a versão brasileira essa semana.

    No final percebi que, além de relaxar na frente da TV enquanto assistia um “besteirol”, o programa trouxe algumas reflexões bem atuais e presentes no nosso dia a dia, como: desafios nos relacionamentos, dificuldade no respeito às diferenças e machismo.

    Aquele programinha eu comecei assistir porque “a TV tava ligada”, mas no fim me fez bem.

    Grande abraço,
    Jailon

    Se alguém te encaminhou essa newsletter e você quer receber direto na caixa de entrada, clique no botão abaixo:
    Quero assinar!

    Caso você esteja recebendo essa newsletter pela primeira vez, é possível acessar as edições anteriores neste link.

    ParMais Logo

    ParMais | Sua referência em gestão patrimonial
    Par Mais Gestão Administração de Valores Mobiliários
    CNPJ: 21.719.643/0001-60

    Clique aqui para desinscrever

    Nossas redes sociais