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Simbora?
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Amenidades Espaço para aquela parte mais amena (e muito gostosa!) da conversa.
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Eu gosto muito de supérfluo. Digo mais: eu AMO supérfluo! Aliás, um dos objetivos de eu me organizar bem financeiramente é para poder continuar tendo supérfluos na vida.
Eu não gosto de desperdício. Na verdade, eu ODEIO desperdício.
Para entender melhor, vamos às definições:
supérfluo adjetivo substantivo masculino que ou o que ultrapassa a necessidade, que é mais do que se necessita.
desperdício substantivo masculino despesa ou gasto exagerado; esbanjamento. todas as coisas que não se aproveitam; sobras. Fonte: Oxford Languages
Eu não sei como é para você, mas o supérfluo coloca muita alegria na minha vida.
Tenho o privilégio de, a partir da família que nasci, da minha criação, formação e da minha dedicação, estar em uma condição que me permite suprir minhas necessidades básicas (moradia, comida, saúde, vestuário…) e ainda ter dinheiro para colocar em supérfluo.
Alguns exemplos simples e diretos sobre isso:
Comida:
- Necessidade básica: comer um prato de comida nutritiva no almoço
- Supérfluo: comer um docinho e tomar um café depois do almoço
- Desperdício: se servir demais e jogar boa parte da comida ou da sobremesa fora
Roupa:
- Necessidade básica: ter o que vestir
- Supérfluo: comprar uma roupa bonita, que custa mais caro, mas com a qual eu me sinto bem e uso muito
- Desperdício: ter no guarda-roupas peças que eu só usei uma vez no último ano (para não citar aquelas que ainda estão com a etiqueta)
“Poxa, Jailon, deixa de ser caxias. Fazer isso de vez em quando não empobrece ninguém.”
Eu concordo e está tudo bem (para o seu bolso e para o meio ambiente) se isso acontece raramente. Então, minha provocação aqui é para que a gente pense no dia a dia e que pelo menos perceba quando isso acontece.
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Dinheiro Espaço para responder perguntas sobre finanças pessoais e investimentos que recebi de leitores aqui da news, clientes, familiares, amigos, conhecidos...
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"Comprei um imóvel na planta por R$1.000.000,00 há um ano para investir e pretendo vendê-lo na entrega das chaves com lucro. O corretor disse que eu conseguiria 30% de ganho em 3 anos e com a Selic abaixo de 5% na época, me pareceu um ótimo negócio. Dei uma entrada de 15% do valor, estou pagando parcelas mensais + reforços semestrais e na entrega terei 60% do valor a pagar via financiamento, tudo é corrigido pelo CUB até a entrega das chaves. Ontem pedi para a construtora me enviar o saldo devedor atualizado e quase caí da cadeira. O imóvel já vai me custar R$1.200.000,00 só pela correção do CUB (Custo Unitário Básico / m2) até aqui (sem contar correções futuras). Devo tentar vender o imóvel já, ou ainda assim vale aguardar a entrega das chaves?"
Uma reflexão introdutória:
Percebo que muitos investidores fizeram esse movimento (aplicações financeiras → mercado imobiliário) desde o início da pandemia. O principal motivo é a baixa rentabilidade dos investimentos financeiros conservadores e também a instabilidade do mercado e, consequentemente, do mercado de ações no Brasil.
Resumo: tem sido muito desafiador ganhar dinheiro investindo no mercado financeiro nos últimos 2 anos.
Alguns números dos últimos 12 meses:
- Imóveis (média) = 5,17% (fonte: FipeZap). Sim, eu sei que você conhece alguém que comprou um terreno há 12 meses e hoje ele vale o dobro, mas acredite, esse caso é uma exceção.
- CDI = 3% (fonte: B3)
- Ibovespa = 14% (fonte: B3)
- Dólar = -0,2% (fonte: Bacen)
- A inflação foi de 10,25% (fonte: IBGE)
Ou seja, a dificuldade de fazer seu dinheiro render foi geral no último ano.
Minha resposta (não é uma verdade absoluta)
Sugiro que você busque algumas informações para embasar sua decisão:
- Levante o valor por metro quadrado da região e compare com o seu imóvel, já considerando a correção do CUB até aqui. Ex.: se o seu imóvel tem 100 m2 e o valor corrigido está em R$1.200.000,00, o valor por m2 é de R$12.000,00. Caso esteja sendo praticado um valor pelo menos igual a esse na região, bom sinal. Importante: compare imóveis de mesmo padrão que o seu.
- Supondo um CUB de 20% nos próximos 2 anos (chutão estimativa de alguém que não é especialista no assunto, somente para dar mais didática ao exemplo), seu custo passaria para algo próximo de R$1.400.000. Ou seja, caso você ainda espere 30% de lucro bruto no investimento, seria necessário vender o imóvel por R$1.820.000 na entrega. Isso é viável, ou está fora de cogitação?
- Fale com o(a) corretor(a) que lhe vendeu o imóvel e peça uma satisfação. É claro que ele(a) não tem culpa da alta forte do CUB (em Santa Catarina o CUB subiu 18,6% nos últimos 12 meses), mas é importante contar com especialistas no mercado imobiliário da região para te ajudar a refletir.
Por fim, minha sugestão é que você se faça uma pergunta básica, mas bem poderosa para esse tipo de situação:
Se fosse hoje, eu pagaria R$1.200.000 neste imóvel? Faria sentido para mim como investimento?
- Se a resposta for sim, siga em frente!
- Se a resposta for não, talvez seja a hora de vender e seguir em frente, mesmo que você saia com um lucro menor que o esperado (ou até no zero a zero)
Espero que tenha clareado um pouco as coisas por aí.
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Me fez bem Espaço para compartilhar com você algum conteúdo que me fez bem.
O final de semana passado e o feriado do dia 12 foram chuvosos aqui em Floripa. Livro, Netflix, chimarrão, sofá. Bom demais!
E quando foi a última vez que você realmente parou e ficou totalmente à toa?
O ritmo atual é tão maluco. Tenho a impressão de que até os momentos de “não-trabalho” precisam ser produtivos.
Você já sentiu uma pressão para aproveitar cada minuto de descanso a ponto de se sentir incomodado(a) quando não faz?
Eu curto muito estar com pessoas, ir à praia, fazer várias coisas no final de semana, praticar esportes… Enfim, ter uma vida ativa. Meu ponto não é sobre não viver intensamente, mas sobre essa necessidade imposta de viver intensamente a todo o momento.
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Grande abraço, Jailon
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ParMais | Sua referência em gestão patrimonial Par Mais Gestão Administração de Valores Mobiliários CNPJ: 21.719.643/0001-60
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