Papel
& Caneta
#28

O golpe tá aí!
17 de Setembro de 2021

Amenidades Dinheiro Me fez bem

Simbora?

Amenidades
Espaço para aquela parte mais amena (e muito gostosa!) da conversa.

No último final de semana fiz uma viagem e passei dois dias com 30 colegas de trabalho para uma reunião de planejamento (estamos todos em home office e não nos encontrávamos desde março do ano passado - alguns nem se conheciam pessoalmente!). Todos com pelo menos a primeira dose e testados no check in do hotel.

Fomos convidados para um casamento no final de outubro. Até lá estaremos há mais de 20 dias com as duas doses e o casamento vai ser em lugar aberto.

O planejamento de 2022 e a festa de final de ano da firma tá confirmadaaa! Só poderá participar presencialmente quem estiver vacinado e todos serão testados no início do dia.

Começamos a planejar a próxima viagem (sim, viagem!) e isso é bom demais!!!

“Mas Jailon, não é muito cedo para cantar essa vitória toda?”

Dentro das condições atuais e considerando o que e como vivemos nesses 18 meses loucos, me parece bem justo que possamos “nos soltar” aos poucos e voltar a viver coisas que nos fazem bem.

Eu sou do time dos otimistas. Acredito que há chances de darmos “passos para trás” em relação ao covid? Acredito. É nisso que estou colocando meus pensamentos? Não é (salvo alguns escorregões).

Seguimos!

Dinheiro
Espaço para responder perguntas sobre finanças pessoais e investimentos que recebi de leitores aqui da news, clientes, familiares, amigos, conhecidos...

"Uma empresa que opera com criptoativos no exterior me ofereceu um rendimento garantido de 9% ao mês. Entrei no site e vi o aplicativo, me pareceu bem seguro. O que você acha?"

Minha recomendação é que você denuncie esse caso para a Polícia Federal.

Parêntesis: poderia terminar por aqui, mas vou explorar um pouco o tema.

Garantir rentabilidade é crime! Se alguém prometer a você que vai “investir” seu dinheiro e que com certeza ele vai render 1% ao mês, 10% ao mês, ou o que quer que seja, isso é golpe e deve ser denunciado!

É importante não confundir isso com tomar risco nos investimentos. Arriscar para ter retornos maiores no longo prazo é totalmente legal - e muitas vezes necessário para atingir seu objetivo (lembre-se de que as chances de uma boa aposentadoria diminuem se você aplicar todo o dinheiro na poupança). Desde que suas aplicações sejam realizadas em instituições sérias e confiáveis e você esteja ciente do risco que está correndo, tá tudo certo!

"Jailon, como saber se uma instituição é confiável?"

  • Garantiu rentabilidade → corre!
  • Tem registro no Banco Central ou CVM → bom sinal!
  • Começou a operar há menos de 1 ano e não sabe explicar muito bem o produto → ops!
  • Já está no mercado há muitos anos e os executivos são pessoas sérias → show!

Vou trazer uma base para você pensar bem quando lhe oferecerem algo que rende “3% ao mês garantido”:

O investimento mais seguro (do ponto de vista de crédito, ou seja, com baixo risco de calote) de um país são os títulos emitidos pelo governo daquele país. Aqui no Brasil são os famosos títulos públicos federais.

Atualmente, um título com taxa predefinida (os prefixados) têm um rendimento de 10% ao ano (pouco mais de 0,8% ao mês) - aqui na página do Tesouro Direto você pode ver os detalhes. O Tesouro Nacional garante essa taxa, caso você fique com o título até o vencimento (2024 ou 2026, são alguns exemplos). Então, o risco de você não receber seria o Brasil quebrar (fique certo de que, se isso acontecesse, todo seu dinheiro, seus imóveis e outros bens também já não estariam valendo nada).

Qualquer coisa muito diferente disso tem algum risco. E, de novo, não tem problema correr risco para ter rentabilidade maior no longo prazo, mas cuidado com a instituição que está lhe vendendo o produto (especialmente quando tentam lhe vender o “retorno”).

Uma forma de ajudar
Ao longo dos anos, ouvimos na ParMais algumas histórias de pessoas que caíram em golpes ou foram enganadas com uma venda mal intencionada. Com objetivo de tentar alertar e proteger as pessoas, criamos uma página chamada “informativo farol”.

Caso você tenha caído em algum golpe por aí ou conheça alguém que passou por essa situação, fique à vontade para responder este e-mail me contando a história. Quem sabe podemos publicar nas nossas redes e ajudar algumas pessoas a não caírem também.

Me fez bem
Espaço para compartilhar com você algum conteúdo que me fez bem.

Eu (ainda) tenho dificuldade de dizer não em várias situações. Também (ainda) guio algumas ações no modo “ou faço bem feito (leia-se “perfeito”), ou não faço”.

Parêntesis: o “ainda” está aí porque estou trabalhando nisso há mais de 3 anos. Tenho muito orgulho do quanto evoluí, mas ainda tenho um bom chão pela frente (na verdade eu já entendi que essa busca vai me acompanhar a vida toda, só vai ficando mais leve conforme o tempo passa, eu me conheço melhor e amadureço).

Essa semana ouvi este episódio do “Para dar nome às coisas”. Nele, a Nathália fala sobre “o ideal que anula o possível” e traz algumas reflexões chacoalhadas que me fizeram muito bem.

Além de falar claramente da importância de sentir o que é prioridade pra mim neste momento e colocar meu tempo nisso, ela fala que:

O contrário de “possível” não é “impossível”. O contrário de “possível” é “ideal”.

Sensacional!

Fica bem!

Grande abraço,
Jailon

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