Papel
& Caneta
#24

Quero investir R$100.000,00
23 de Julho de 2021

Amenidades Dinheiro Me fez bem

Olá,

Espero que esteja tudo bem com você e sua família!

Simbora?

Amenidades
Espaço para aquela parte mais amena (e muito gostosa!) da conversa.

No final de semana, a Annalisa (CEO da ParMais) compartilhou uma matéria do Valor Econômico que fala sobre o índice “I-SFB” (detalhes aqui).

Em resumo, você responde perguntas relacionadas à finanças e recebe uma pontuação que mede sua saúde financeira (análogo a um termômetro). No resultado, você pode comparar sua pontuação com a média das demais pessoas que preencheram, separado por faixa etária, média salarial e outros aspectos.

Link do questionário aqui (~5 min)

Troquei sobre isso com nosso time de produto - pois já temos previsão para criar algo nessa linha (spolier alert!) - e a Júlia (UX da ParMais), “puxou um fio” interessante sobre a tendência natural que temos de nos comparar e compartilhou comigo esse vídeo curtinho com uma reflexão de inveja VS admiração.

Lembrei também de uma troca que tive sobre isso com a Si (minha terapeuta) faz uns 2 anos. Para ela, é importante desconstruirmos a visão distorcida de inveja como algo necessariamente ruim, pois a inveja é um sentimento natural do ser humano e, portanto, não depende de você querer ou não sentir inveja, simplesmente vai acontecer.

Minha conclusão com isso é que terei uma relação melhor com a inveja se:

  • Aceitar que estou sentindo (“eu vi essa foto no seu Instagram e senti inveja da sua viagem”); e
  • Mergulhar para ver o restante do iceberg que não aparece na foto: meses de trabalho duro e poupança, encontrar uma passagem barata (aquelas de 27h de voo), não trocar de carro, adiar a festa de 10 anos de casados, etc.
  • Sentir se eu realmente quero viver aquilo e se estou disposto a pagar o preço. Se sim, entender como fazer acontecer, se não, está tudo bem.

Provocação: tente lembrar da última vez que você sentiu inveja. Como foi?

Do meu lado: Eu senti inveja dos jogadores e da torcida do Milwaukee Bucks ontem à noite (escrevi a news dia 21/07). Eles foram campeões da NBA depois de 50 anos do último título e, como a vacinação está adiantada por lá, a festa foi linda de ver! Como disse o narrador: “oi aglomero, que saudade de você!”.

Dinheiro
Espaço para responder perguntas sobre finanças pessoais e investimentos que recebi de leitores aqui da news, clientes, familiares, amigos, conhecidos...

Jailon, quero investir melhor os R$100.000,00 que estão na poupança. Como fazer?

Já recebi a mesma versão dessa pergunta para investimentos de R$1.000,00 a R$20.000.000,00 (este não estava na poupança, mas acreditem, não estava muito melhor não!).

Primeiro, quero deixar claro que não sou especialista em investimentos financeiros. Aliás, eu escolhi a opção 2 abaixo para gestão dos meus próprios investimentos.

Dito isso, no meu entendimento sobre o tema, há 2 caminhos:

1. Por conta própria

  • Prós:
    • Aprendizado: é o seu dinheiro que está ali, seu suado dinheiro. Você vai querer fazer bem feito e o aprendizado vem junto.
    • Do seu jeito: caso você se dedique a entender, vai conseguir fazer do seu jeito e evitar o “pacote padrão” ou “produto da moda”.
  • Contras:
    • Setup inicial: mesmo que comece a se dedicar hoje, vai levar alguns meses para se sentir confortável em pilotar sua própria carteira de investimentos.
    • Tempo para acompanhar: não existe um padrão, mas acho pouco provável você conseguir bons resultados sem se dedicar pelo menos 3 a 4 horas por semana para acompanhar seus investimentos.

2. Com ajuda profissional

  • Prós:
    • Resultado: um profissional experiente e com interesses alinhados aos seus entregará melhores resultados do que você conseguiria por conta própria (considerando a relação risco x retorno - caso esse conceito não seja claro para você, entenda aqui do que se trata).
    • Tempo para acompanhar: você pode dedicar algo como uma hora por mês para acompanhar a carteira e fazer alinhamentos periódicos (semestrais, por exemplo) com o profissional que você contratou.
  • Contras:
    • Escolha do profissional: como em outras áreas, é preciso ter bastante confiança na pessoa ou empresa que vai lhe entregar esse serviço. Nem sempre é fácil encontrar esse profissional.
    • Saber quanto custa: depende do modelo de negócio da empresa que você vai contratar. Vou explicar abaixo os modelos possíveis, caso você queira entender melhor.

Modelos de negócio:

Remunerados pela venda do produto (Gerentes de bancos e Assessores de investimentos ligados à corretoras)
Esse modelo é menos transparente, pois os agentes são remunerados por comissão pelo produto vendido e não por você. Neste caso, é difícil saber ao certo quanto você está pagando de comissão.

Parêntesis importante: o mercado vive um momento importante, em que os órgãos reguladores buscam levar mais clareza ao investidor, para que ele saiba quando há conflito de interesse na prestação de serviço. Nessa direção, a Anbima lançou novas regras que exigem que bancos e corretoras deixem claro como são remuneradas. Foi um passo super importante!

Remunerados pelo cliente (Gestora de Investimentos e Consultor CVM)
Modelo em que você contrata e remunera diretamente a empresa ou o profissional que vai escolher os produtos de investimentos para você. Neste modelo, o profissional é remunerado por você e não recebe comissão dos produtos que recomenda para sua carteira. Naturalmente é um modelo mais alinhado aos interesses do cliente.

Saiba mais:
Esta página da ParMais e este vídeo comparam os dois modelos.

Me fez bem
Espaço para compartilhar com você algum conteúdo que me fez bem.

Brotherhood

Nas últimas 5 segundas-feiras à noite, durante 2 horas, eu me uni a mais de 100 homens para participar da segunda Jornada Brotherhood. Uma série de encontros on-line com temáticas relacionadas à masculinidade:

  • Homens e a energia feminina
  • Paternidade e relação com o pai
  • Relacionamentos
  • Sexualidade

Ontem à noite estive também em um encontro da comunidade Brotherhood. Já conhecia o trabalho de alguns idealizadores do projeto, mas me aprofundar trouxe ainda mais clareza sobre o poder transformacional que esse grupo tem. É um trabalho incrível!

Recomendo a todos os homens e recomendo às mulheres que indiquem a homens com quem se relacionam.

Fica bem!

Grande abraço,
Jailon

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