SpaceMoney – Bancos digitais: como escolher a instituição ideal para você?

  • 09/11/2020
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Foi-se o tempo em que poucos bancos eram os protagonistas na vida financeira da população brasileira. A cada dia surgem mais opções de instituições digitais disponíveis para os consumidores. No período de apenas um ano, entre 2017 e 2018, o número de novas empresas na área deu um salto de 147%, de acordo com dados de uma pesquisa encomendada pelo BTG Pactual.

Feita a pedido do hub de negócios do banco de investimentos, a pesquisa “A revolução dos bancos digitais 2020” mostra ainda que a população brasileira aderiu fortemente à essa tendência. O Nubank, um dos principais players do setor, registra uma média de 50 mil cadastros por dia. O Banco Inter, outro grande do segmento, atingiu a marca de 4 milhões de clientes no final de 2019.

Para a planejadora financeira Annalisa Blando, a pandemia de covid-19 facilitou ainda mais a adesão. “As pessoas não querem mais perder tempo indo ao banco, com aqueles horários restritos que não fazem mais sentido para a vida moderna”, aponta.

Porém, como os consumidores podem decidir qual banco digital é o melhor para suas necessidades entre tantas opções disponíveis?

Um banco digital para chamar de seu

A planejadora financeira, que também é fundadora e CEO da ParMais, uma empresa de gestão patrimonial, explica que o que define a escolha é o perfil dos clientes e os serviços oferecidos por cada instituição. “A conta muitas vezes pode ser só um meio de pagamento, um cartão de débito que alguém cadastra, coloca o seu dinheiro e operacionaliza por ali os gastos sem custo algum”.

“Abri uma conta no digital no Inter, principalmente por influência de youtubers de finanças, para fugir de taxas”, explica Guilherme Portilha. O funcionário público, que começou a fazer investimentos na época da abertura, explica que transferências via TED para corretoras eram cobradas pelo seu banco tradicional. “A princípio, o Inter era um banco ‘ponte’ onde eu colocava dinheiro e mandava para outro lugar”.

A ausência de cobranças de manutenção mensal e tarifas para a realização de pagamentos, transferências via DOC e TED e depósitos por meio de boleto bancário são algumas das muitas semelhanças das empresas mais conhecidas do setor. Ademais, muitas delas também fornecem cartões de crédito sem anuidade.

Conheça taxas e serviços

As principais diferenças dos bancos digitais encontram-se em fatores como o oferecimento de saques gratuitos, aplicações financeiras e programas de recompensas e cashback, além de outros recursos adicionais. O C6 Bank, por exemplo, fundado em 2018, oferece uma conta global que guarda o saldo de dólares dos clientes e a “C6 Taggy”, ferramenta gratuita para pagamento de pedágio na qual o valor é debitado diretamente da conta digital.

Entre as bandeiras de cartões de crédito, existem ainda modalidades diferentes, como os tradicionais, platinum e black, que cobram anuidade, mas oferecem vantagens aos clientes. “Os benefícios oferecidos podem ser interessantes, mas eu vejo que poucas pessoas os utilizam. Então a escolha está condicionada ao padrão de vida de cada pessoa e o que elas fazem com esses benefícios”, aponta a planejadora.

Para a decisão final, Blando também indica uma pesquisa mais aprofundada nos mecanismos de busca online sobre o histórico das empresas e opiniões dos usuários: “Alguns bancos digitais ainda não estão prontos para oferecer uma boa experiência, em termos de usabilidade”.

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BancoCobrança de manutençãoTaxa de saqueAnuidade no cartão de créditoBandeiraCartão Internacional
NubankNãoR$ 6,50NãoMastercardSim
InterNãoNãoNãoMastercardSim
C6 BankNãoNãoNão possui no Cartão C6; 12x de R$ 85 no Cartão Carbon, que equivale ao blackMastercardSim
NeonNãoPrimeiro grátis; R$ 6,90 por saque extraNãoVisaSim
PagBankNãoR$ 7,50NãoVisa ou MastercardSim
NextNãoNãoNãoVisaSim
AgibankNãoQuatro gratuitos por mês; R$ 6,49 por saque extraGratuita por 12 meses; após o período, R$4,99 por mêsMastercardSim

Investimentos direto na conta

Desde o dinheiro que rende automaticamente na conta corrente até aplicações em renda fixa, fundos de investimentos e renda variável, os bancos digitais também oferecem diferenciais para o consumidor que não quer recorrer às corretoras. Esse foi o caso de Guilherme Portilha: “Neste ano passei a investir na bolsa e estava gastando muito com taxas de corretagem. Então voltei a usar o Inter, que tem um home broker no app”.

Além dos investimentos, existem ainda iniciativas que vão além e oferecem recursos que ultrapassam os limites bancários e se aproximam mais da educação e gestão financeira. É o caso do SpaceBank, aplicativo lançado pela SpaceMoney neste ano.

O CEO da SpaceMoney, Fabio Murad, conta que todos os investimentos, seguros e crédito oferecidos pelo app têm propósito. “Nos próximos meses teremos também uma ferramenta de check up financeiro e seremos o primeiro banco digital com foco em planejamento financeiro”.

Digital: maior competitividade vira tendência

Até mesmo entre os bancos tradicionais, os meios de uso online conquistam a simpatia dos usuários. Uma pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que as transações por canais digitais representaram 63% das operações no ano passado. Quando são considerados apenas os aplicativos móveis, o índice é 44% sobre todas as operações realizadas no Brasil.

O surgimento de diversas instituições, principalmente fintechs, oferecendo contas digitais favorece a competitividade e, consequentemente, o consumidor, segundo Blando. “ Elas provocam mais concorrência e, consequentemente, menor preço e maior usabilidade para os clientes”.

Confira a matéria na íntegra: https://spacemoney.com.br/bancos-digitais-como-escolher-a-instituicao-ideal-para-voce/

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