O planejamento financeiro é um processo de organização financeira que vai muito além do que simplesmente poupar para a aposentadoria.
Trata-se de um processo de análise completo e integrado, que se torna uma bússola na tomada de decisão da vida financeira e pessoal, impactando tanto o presente quanto o futuro.
Neste artigo vamos explicar o que é e os benefícios que um planejamento financeiro bem elaborado pode trazer para a sua vida.
O Planejamento financeiro nasceu no final da década de 60, nos Estados Unidos, quando profissionais da área de seguros perceberam a necessidade de criar estratégias para auxiliar as pessoas a gerenciar seu dinheiro e patrimônio, tendo metas e objetivos predefinidos. Assim, surgiu a profissão de Planejador Financeiro. Com o tempo, foi criada a certificação CFP® – Certified Financial Planner – que atualmente representa nível de excelência no trabalho com planejamento financeiro.
A Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros – apresenta o planejamento financeiro como um processo que envolve seis passos:
Muitas vezes, a maior dificuldade é saber por onde começar e esses seis passos citados pela Planejar podem “dar um norte”, indicar um caminho neste processo que envolve vários componentes, como: gestão financeira, gestão de ativos e investimentos, planejamento da aposentadoria, gestão de riscos e seguros, planejamento fiscal e planejamento sucessório.
Podemos dizer que a gestão financeira é a base do planejamento financeiro. Nela é feito o levantamento das rendas e despesas, sendo possível mensurar a capacidade de poupança, avaliar o comportamento do indivíduo e planejar estratégias para equilibrar e ajustar as contas.
Atualmente, encontramos muitos sites que oferecem gratuitamente planilhas – inclusive temos essa no site da ParMais – e até mesmo aplicativos para realizar este controle.
Na gestão de ativos e investimentos é possível definir os objetivos de curto, médio e longo prazo e indicar as melhores estratégias de investimento.
Aqui é preciso entender o perfil de risco e o momento de vida de cada um, analisando a capacidade e a disposição para correr riscos.
Nem sempre temos os dois – capacidade e disposição – então, prefira sempre aquele que for mais baixo, ou seja, se você tem baixa capacidade e alta disposição, a recomendação é seguir a capacidade.
Aqui também é realizada a avaliação de imóveis e demais bens, sempre respeitando o perfil de investidor de cada um.
Tendo os objetivos definidos, é possível ir adiante com o planejamento financeiro e analisar e indicar a solução mais adequada para os riscos que o cliente está exposto, principalmente os três riscos sociais: o risco de sobrevida, risco da morte e o risco de invalidez.
Sabemos que existem outros tipos de riscos – como o patrimonial e o financeiro – mas são os riscos sociais que geralmente ficam esquecidos, até por não ser algo cultural em nosso país.
Os riscos sociais nos direcionam para pensarmos na sucessão. Muitas pessoas desconhecem os custos que estão por trás de um inventário ou nem imaginam que a escolha de um regime de casamento pode impactar na falta de um dos cônjuges. Infelizmente, as pessoas acabam entendendo somente após vivenciar, seja com alguém próximo ou conhecido.
O objetivo deste componente é agilizar o processo de sucessão de bens, ou seja, já deixar definido quem ficará com a herança ou patrimônio que a pessoa construiu. Além disso, são realizados cálculos tributários e análises da disposição do patrimônio e dos cenários previstos.
Quando temos clareza dos objetivos, conseguimos traçar metas que impactarão na aposentadoria. E o melhor, é possível acompanhar de perto, sem precisar depender da aposentadoria pública – que é bem-vinda como um complemento da renda gerada pelo patrimônio acumulado – mas não é recomendado depender apenas dela.
Aqui, é possível traçar um plano para saber o que é preciso fazer para ter o padrão de vida desejado quando decidir parar de trabalhar.
Outro ponto no planejamento financeiro que muitas pessoas desconhecem é a elisão fiscal, que possibilita acessar alguns benefícios para que a carga tributária seja menor. Aqui, são avaliados os impactos dos impostos no trabalho e na vida financeira, buscando diminuir o peso dos tributos sobre as receitas, sempre com estratégias amparadas por lei.
Um exemplo disso na pessoa física é que, dependendo da renda tributável anual, pode-se usar a previdência privada como diferimento fiscal.
Cada um desses componentes poderá ser analisado isoladamente, porém, eles são conectados entre si e, dependendo da estratégia para uma área, pode haver impacto direto em outras. Por exemplo, uma recomendação na área de orçamento pode ter impacto na área de tributos e gestão de risco, uma recomendação na área de gestão de riscos pode impactar no planejamento sucessório e objetivos. Já uma recomendação na área tributária pode impactar nos investimentos e sucessão.
Por isso, o planejamento financeiro se torna tão importante. Além de organizar a vida financeira, ele pode trazer à tona revelações e riscos inimagináveis, possibilitando adequar as finanças de acordo com os objetivos e momento de vida atual.
Voltando aos passos do processo, temos no último passo, talvez o mais importante: o monitoramento. Assim como o componente da gestão financeira é a base, o monitoramento das recomendações é o pilar de sustentação. Nossa vida muda com o tempo, seja o ritmo de trabalho, as necessidades, projetos, sonhos e, para entender o impacto de cada mudança no longo prazo, precisamos ter clareza.
Na ParMais, o planejamento financeiro é construído de forma personalizada, pois dependendo do momento de vida, muitas pessoas ou famílias não necessitam de análise completa.
Dessa forma, os especialistas realizam o diagnóstico financeiro e juntos – ParMais e cliente – traçam um planejamento financeiro integral, trazendo tranquilidade e segurança, não só para o presente, mas também para o futuro e para as tomadas de decisões.
O planejador financeiro é o profissional responsável por avaliar e organizar a vida financeira das pessoas, atuando em todas as áreas do planejamento financeiro, elaborando estratégias e adequando as finanças de acordo com os objetivos e momento de vida.
Ele é responsável por direcionar a pessoa pelo melhor caminho e alertar sobre investimentos ou produtos inadequados que podem ser oferecidos.
Contratar um planejador financeiro que atue com honestidade e respeite o seu perfil de risco trará tranquilidade e segurança na tomada de decisões financeiras. Assim, você poderá focar em outras áreas que sejam importantes – como a profissional ou pessoal – sabendo que alguém está zelando pelo o que é melhor para você.
Tão importante quanto um check-up da nossa saúde física – que previne várias doenças – o planejamento financeiro é o check-up da nossa saúde financeira.
Ele nos sinaliza se algo estiver errado e detecta se algum componente precisa de maior atenção. Por isso, mantenha sua saúde financeira em dia e não deixe de fazer seu planejamento financeiro.
Se precisar de auxílio, conte com os especialistas da ParMais!
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