Antes de começar a investir, é importante estar atento e buscar conhecimentos básicos para correr menos riscos. Definir objetivos, escolher uma boa corretora, buscar informações sobre aplicações e saber dos riscos e taxas são os primeiros passos para se empoderar financeiramente.
Todo investidor, antes de escolher um investimento, deve determinar qual é o objetivo e qual é o prazo para esse investimento.
Se for um investimento de curto prazo, por exemplo, como montar uma reserva para emergências é necessário colocar em produtos que não tenham volatilidade e de alta liquidez (fácil de resgatar), como fundos de renda fixa e CDBs com bastante liquidez.
Se o objetivo for para longo prazo, diante da taxa Selic de 2% ao ano, convém buscar Fundos multimercado ou Fundos de ações, que não são adequados para curto prazo, mas tem um potencial de retorno muito maior. Definindo o objetivo do investimento, as chances de achar o produto correto são muito maiores.
Saiba mais: Passo a passo para abrir conta em corretora de valores
Qualquer corretora tem pouco risco, pois elas não emprestam dinheiro, diferente dos bancos.
Se o objetivo é investir em títulos públicos, que são um excelente investimento, a corretora escolhida pode ser a que cobra taxas menores. É possível verificar os valores das taxas no site do Tesouro Direto.
Se você pretende fazer operações de ações, via “Home Broker”, escolha a corretora que tem a melhor usabilidade, mas geralmente todas se equivalem. Porém, se você não quer ser importunado, procure uma corretora que não tenha muitos assessores de investimentos.
A corretora de valores, que é a plataforma de distribuição onde você pode comprar e vender produtos financeiros, e os bancos são vendedores de produtos. Portanto, o assessor financeiro não pode dar recomendação de investimentos. O que ele pode fazer é oferecer as opções. Somente quem pode fazer recomendações de investimentos são os consultores e gestores registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Os consultores e gestores cobram direto do cliente, criando um alinhamento de interesses. Ou seja, como eles são compradores, eles ajudam a escolher os melhores produtos financeiros.
Comece a investir com os especialistas da ParMais!
Para começar a investir, o investidor precisa ter conhecimentos básicos. Saber onde está investindo. Por exemplo, se for investir em um fundo de investimento, é importante saber quais os ativos que compõe esse fundo, no que o gestor está aplicando os recursos e o que o regulamento desse fundo estabelece.
Outros fatores importantes que merecem atenção são a qualidade e proveniência do produto. Além disso, é sempre bom verificar o “rating” na agência de risco, para saber qual a nota que esse banco tem e se você está disposto a investir nesse banco para ganhar uma remuneração maior. A liquidez do produto é outro fator que merece atenção.
É fundamental estar ciente dos riscos da aplicação, para saber qual é a expectativa de remuneração versus o risco que vai tomar.
É comum usar como referência o Título Público do tipo Tesouro Selic. Por exemplo, é possível emprestar dinheiro para o governo, que é o produto mais seguro para qualquer brasileiro, emprestar para um banco ou aplicar em um fundo. Para decidir, é necessário definir quanto se quer ganhar a mais do que já se ganharia no Tesouro Selic. Se o objetivo é tomar mais riscos, é necessário ter uma perspectiva de ganhar mais. Caso contrário, é mais fácil investir no Tesouro Selic.
Outra questão importante é saber quais são as taxas cobradas. Por exemplo, quanto é a taxa de administração?
Para Fundos de Renda Fixa, até 1% é o limite que pode ser pago de taxa de administração. Se for Fundos Multimercados ou Fundos de Ações, 2% de taxa de administração é um valor justo, pois o gestor terá bastante trabalho.
Os Fundos de Investimentos geralmente possuem a taxa de administração e as vezes possuem taxas de performance, que, se o fundo superar determinada expectativa, o que superar, ganha um percentual dessa remuneração. Se for fundos de investimentos bons, multimercados e ações, podem pagar 2% de taxa de administração e mais 20% de taxa de performance.
Se for pela corretora, é muito importante perguntar sobre o “spread”, que é a diferença entre o preço de compra e venda. Se for comprar ações, tem a taxa de corretagem. Se for previdência, além da taxa de administração do fundo, tem a taxa de carregamento de entrada e as vezes taxa de carregamento de saída. Porém, nas seguradoras independentes, as taxas de carregamento de entrada e saída não estão mais sendo cobradas. Por isso é muito importante saber de todas as taxas que estão embutidas no produto financeiro.
Saiba mais: 10 dicas de filmes sobre mercado financeiro
Acompanhar o mercado para saber se o cenário econômico é favorável ou não para o investimento escolhido também é um fator muito importante.
Geralmente, se a perspectiva é de crescimento, é bom investir em ações. Porém, se a perspectiva for ruim, por exemplo, que a reforma da previdência não será aprovada, que não terá dinheiro para investir no país, ou se começa a ter insegurança jurídica, a perspectiva é que a taxa suba.
Ou seja, num bom momento da economia, a taxa de juros tende a cair. Num momento ruim, a taxa de juros tende a subir.
Se a taxa de juros sobe, é melhor aplicar em renda fixa, que é mais seguro. Se o Brasil entrar em crise, as empresas não vão crescer. Por isso é importante pesquisar, estudar e se empoderar financeiramente.
ASSINE GRATUITAMENTE
MANUAIS DA NOSSA GESTÃO DE INVESTIMENTOS
SÃO PAULO - SP
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2092 - 15° andar, conj. 152
Jardim Paulistano
CEP: 01451-905
Tel.: +55 (11) 99967.3693
FLORIANÓPOLIS - SC
Av. Rio Branco, 380 - 3º andar
Centro
CEP: 88015-200
Tel.: +55 (48) 3031.6688