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O brasileiro continua com um pé atrás na hora de comprar itens de maior valor, como carro ou imóvel, apesar de todo esforço recente do governo para ampliar o consumo, cortando juros e alongando prazos dos financiamentos oferecidos pelos bancos oficiais para esses itens.
De abril para maio, aumentou em nove pontos, de 31% para 40%, a fatia de consumidores muito menos dispostos a comprar bens de maior valor em relação a seis meses atrás. Também diminuiu, de 39% em abril para 33% em maio, a parcela de brasileiros mais dispostos a comprar esses bens, mostra a pesquisa do Índice Nacional de Confiança (INC), apurado pela Ipsos Public Affairs para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Os resultados se referem à média móvel trimestral.
Com o aperto nos critérios de concessão de crédito e o aumento da inadimplência, a intenção de compras de itens de maior valor diminuiu. Já em maio do ano passado, as parcelas de consumidores muito mais à vontade e muito menos à vontade para comprar bens de maior valor eram idênticas e estavam em 34%, aponta a pesquisa.
Apesar da maior cautela para assumir dívidas de maior valor, a confiança do consumidor em geral melhorou de abril para maio e aumentou dois pontos. Em abril estava em 164 pontos e, no mês passado, foi para 166. O resultado do INC de maio último também supera o registrado em maio de 2011 (143 pontos) e maio de 2010 (146 pontos).
O índice varia entre zero e 200 pontos. Acima de 100 indica otimismo e abaixo dessa marca, pessimismo. O INC é apurado a partir mil entrevistas domiciliares feitas mensalmente em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior do País.
O emprego explica a elevação da confiança do consumidor, mesmo num cenário no qual as projeções de crescimento da economia para este ano foram revistas para baixo, é o bom momento de emprego. No mês passado, 45% dos consumidores se diziam confiantes ou um pouco mais confiantes em relação à segurança no emprego, a mesma marca registrada em abril deste ano. O resultado do mês passado também se equipara ao de maio de 2010 (44%), ano de forte crescimento econômico, e supera o de maio de 2011 (39%).
“O aumento da confiança do consumidor do consumidor está baseado no emprego“, afirma o economista da ACSP, Emílio Alfieri. Ele observa que o emprego é a última variável que muda de direção tanto na fase de alta do ciclo econômico, como no período de baixa. Outro indicador que indica a força do emprego no momento atual é que, nos últimos dois meses, 71% dos entrevistados informaram que não conhecem ninguém que perdeu o emprego.
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Momento é de cautela ao assumir dívidas por Márcia de Chiara (O Estado de S.Paulo) – 13.05.2012
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