Reduza seus produtos financeiros e pare de dar dinheiro para o banco

  • 06/10/2016
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Frequentemente recebemos muitas ofertas de cartões de crédito, empréstimos, opções de investimentos, seguros, e novas contas bancárias que prometem vantagens imperdíveis. Mas será que esses produtos financeiros são realmente necessários e acima de tudo bons para sua saúde financeira?

Neste artigo vamos mostrar, em quais casos menos é mais, e como enxugar seus produtos financeiros pode mudar sua relação com o dinheiro.

O são produtos financeiros ou aplicações financeiras?

Você sabe o que são produtos financeiros? Eles são as operações oferecidas pelos bancos, seguradoras e corretoras financeiras, nos quais, cada um possui os seus produtos específicos. O mais conhecido deles é a caderneta de poupança. Entre outros estão os empréstimos e financiamentos, investimentos, planos de previdência, seguros, cartões de crédito e contas bancárias.

Sem os serviços bancários, organizar nossa vida financeira seria algo ainda mais complicado. É inegável que eles oferecem muitas vantagens, mas ao mesmo tempo, precisamos ficar atentos para não cair na conversa do gerente e acabar perdendo dinheiro.

Onde mora o perigo?

O problema é, principalmente, quando os gerentes de bancos, corretoras ou seguradoras, movidos a metas e comissionamentos insistem em oferecer outros cartões de crédito, e outros produtos financeiros que você já possui, inclusive outras contas bancárias, que são completamente desalinhados ao seu perfil. E as taxas que parecem bobagem hoje em dia, podem fazer muita diferença nas suas finanças ao longo dos anos.

Enxugue seus produtos financeiros

Enxugar seus produtos financeiros, significa enxugar suas despesas com taxas, juros e anuidades. Para isso, é preciso ponderar sobre quais produtos financeiros são os mais adequados ao seu perfil e estilo de vida. É preciso pensar no custo benefício que eles te oferecem. Vale a pena manter aquele cartão de crédito com anuidades altíssimas apenas para emergências? Será que não há uma opção mais barata que faça o mesmo papel?

Pague o mínimo possível de tarifas bancárias

Você sabia que desde 2010, com a Resolução 3.919 do Banco Central, os principais bancos são obrigados a oferecer gratuidade de tarifas para contas online, ou seja, para fazer transações apenas por meio eletrônico?

Veja a resolução completa:

Art. 2º: É vedada às instituições mencionadas no art. 1º a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a:
I – conta de depósitos à vista:

a) fornecimento de cartão com função débito;

b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea “a”, exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;

c) realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;

d) realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet;

e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias por meio de guichê de caixa e/ou de terminal de autoatendimento;

f) realização de consultas mediante utilização da internet;

g) fornecimento do extrato de que trata o art. 19;

h) compensação de cheques;

i) fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as condições pactuadas; e

j) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos;

II – conta de depósitos de poupança:

a) fornecimento de cartão com função movimentação;

b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea “a”, exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;

c) realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento;

d) realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma titularidade; Resolução nº 3.919, de 25 de novembro de 2010

e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;

f) realização de consultas mediante utilização da internet;

g) fornecimento do extrato de que trata o art. 19; e

h) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.

Então pense: você realmente precisa de uma conta corrente cheia de tarifas e serviços complexos, ou uma conta online ou até mesmo uma conta universitária com tarifas mais baixas dá conta das suas necessidades?

Se a conta online não for a mais adequada para o seu perfil, pesquise outras alternativas que contenham apenas os serviços necessários para você.

Evite excesso de contas e cartões de crédito

O ideal é que você centralize suas finanças em apenas uma conta corrente e um cartão de crédito, isso ajuda a organizar suas despesas, e gastar menos com anuidade e possíveis juros.

Dependendo do momento de vida, muitas pessoas acabam acumulando várias contas em bancos diferentes. Por exemplo: abrem conta em um banco para receber o salário da empresa; depois mudam de empresa e abrem conta em outro banco; fazem um financiamento imobiliário e acabam abrindo uma conta em outro banco para reduzir a taxa do financiamento, etc. Porém, é fundamental cancelar todas essas contas que foram criadas para situações específicas e que hoje não fazem mais sentido de existirem.

Muitas pessoas também acabam fazendo cartões de crédito pelos benefícios, como milhagem para viagens, descontos em cinemas, teatros, etc. Mas não se dão conta de que pagam tarifas e em muitos casos não usufruem dos benefícios.

Além disso, não ter medo ou vergonha de negociar as tarifas de contas e anuidades dos cartões de crédito é fundamental para enxugar seus gastos com produtos financeiros.

Evite ter planos de previdência desnecessários

É comum ver famílias que possuem diversos planos de previdência contratados: um para o filho, outro para a esposa, para a filha e assim por diante. A questão é que se unificar todos os planos em um só (ou no mínimo possível) é possível conseguir um plano melhor, com taxas de administração e carregamento  mais baixas.

Além do mais, previdências privadas são produtos financeiros altamente competitivos entre as instituições financeiras. Aproveite para negociar, fazer contra propostas e mostrar que outro banco ou seguradora pode te oferecer o mesmo serviço por menos. É uma boa forma de enxugar seus gastos e melhorar seu rendimento, nesse caso.

Veja o que você deve levar em conta diante de ofertas de previdência privada

Fique esperto, há ofertas de gerentes de bancos que são boas para os bancos mas não para você.

Antes de autorizar qualquer aplicação financeira, certifique-se que ela é adequada ao seu perfil. Tomar cuidado com as contas e investimentos que você coloca em débito em conta também é importante. Caso você escolha por essa opção, fique de olho no seu extrato bancário semanalmente para ver se não há cobranças indevidas, ou até mesmo serviços que você não utiliza mais e acaba pagando, pois passam despercebidos sem esse controle.

Empodere-se financeiramente

Por incrível que pareça, esses ajustes nos produtos financeiros que você utiliza podem ter grandes impactos na sua vida financeira, principalmente a longo prazo. A medida que você entende que não precisa ficar preso às ofertas do gerente do banco, você se empodera financeiramente e muda sua relação com o dinheiro.

Descubra quais pecados financeiros você comete.

Quer saber mais sobre empoderamento financeiro?

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Par Mais – 06.10.2016

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