É de cortar o coração perceber que cada vez mais os idosos estão engordando as estatísticas de endividamento no Brasil. Um levantamento realizado pela Serasa Consumidor, mostra que o número de idosos acima de 60 anos inadimplentes, cresceu de 7,3 milhões em março de 2015 para 8,2 milhões em abril de 2016. Os dados revelam que a cada 3 idosos, 1 está endividado.
Por isso, neste artigo separamos 5 dicas para você escapar dessa estatística.
Os números são alarmantes, principalmente porque o Brasil é o país dos juros altos. Os idosos estão cada vez mais afundando-se em dívidas, em grande parte para ajudar filhos e parentes, e acabam pagando um preço alto por isso, ou pior ainda, acabam não conseguindo arcar com todas as suas despesas, que normalmente são altas, principalmente com medicamentos, plano de saúde e alimentos.
Alguns especialistas acreditam que muitos idosos não alcançam uma aposentadoria tranquila pela falta de planejamento. Mas em alguns casos, quando há o planejamento ele acaba arruinado pela família, geralmente por filhos adultos ou parentes dependentes.
Com o crescente desemprego, um agravante para esses números são os empréstimos consignados. Como esse tipo de crédito é amplamente oferecido com fácil acesso aos aposentados, muitos acabam recorrendo a eles para socorrer os familiares e as contas da casa. Ainda que utilize taxas menores, se comparadas a outros empréstimos, o crédito consignado acaba corroendo boa parte da renda do idoso.
Além dos empréstimos consignados há os altos juros do cheque especial e do cartão de crédito que agravam ainda mais a situação dos idosos que precisam recorrer a esses créditos e acabam entrando na famosa bola de neve de dívidas.
Para você não cair na estatística de idosos endividados, elencamos algumas dicas. Veja como algumas mudanças de hábitos podem transformar sua vida e aposentadoria:
Tenha em mente que nunca é cedo ou tarde demais para começar a planejar a sua aposentadoria. O mais importante é que você tenha um planejamento financeiro. Procure economizar e traçar objetivos a curto, médio e longo prazo. Eles te ajudarão a não perder o foco para enfrentar uma aposentadoria mais confortável.
Procure relacionar todas as suas despesas atuais, e ainda, as despesas que você terá na aposentadoria. Além dos custos fixos com moradia, alimentação, água, luz, gás, despesas médicas e impostos, tente incluir na renda da aposentadoria gastos com lazer e atividades que promovam sua qualidade de vida. Isso fará toda a diferença no futuro e lhe ajudará a fazer o seu planejamento financeiro de acordo com a sua realidade e necessidades.
Mesmo quando estiver desempregado ou trabalhando como autônomo não deixe de fazer os seus depósitos no INSS. Quando você deixa “buracos” nas contribuições eles acarretam em mais tempo até a aposentadoria. Além disso, no período em que você não estiver contribuindo, você perderá os benefícios de segurado do INSS, como:
Grande parte dos idosos estão endividados por esse motivo. Como os aposentados têm acesso a crédito mais fácil, eles acabam recorrendo a empréstimos, muitas vezes para socorrer parentes e amigos. O problema é que em muitos casos os terceiros acabam não pagando a dívida, deixando o idoso “pagando o pato”. Por isso, evite ao máximo todo e qualquer tipo de empréstimo, principalmente se for para ajudar outras pessoas.
A reserva de segurança é uma reserva financeira que você deve ter para manter seus compromissos mensais e de sua família em caso de imprevistos ou mudanças de vida. Para calcular quanto você deve ter, é preciso saber quais são os seus gastos mensais e por quanto tempo essa reserva deve cobri-las. Esse cálculo varia de acordo com a sua profissão e estabilidade financeira.
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A melhor forma para alcançar uma aposentadoria tranquila é, e sempre vai ser, um planejamento financeiro bem feito, alinhado ao seu momento de vida e perfil. Além disso, quando a aposentadoria chegar aprenda a dizer não sem culpa aos parentes e amigos que pedem ajuda. Saiba que você não tem obrigação de fazer empréstimos para ninguém e que você é merecedor do que construiu ao longo da vida.
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